UNITA em Benguela acusa polícia nacional de preparar detenções arbitrárias e assassínio dos seus militantes. A polícia desmente e diz que procura, apenas, pessoas responsáveis por ataques aos seus agentes.
BENGUELA —
A UNITA em Benguela acusa a polícia nacional de preparar detenções arbitrárias e assassínio dos seus militantes. A polícia desmente e diz que procura, apenas, pessoas responsáveis por ataques aos seus agentes.
Simão Bongue, um destacado membro da juventude da UNITA – JURA – disse à Voz da América que, no dia 31 de Dezembro, por volta das 23 horas, cinco agentes da polícia foram até à sua residência, comuna do Monte Belo, sem nenhum mandado de captura e tentaram raptá-lo.
Os seus companheiro aperceberam-se da ocorrência, foram em sua, e fizeram refém os agentes da polícia. Bongue disse pegou, depois, num bidon de gasolina e despejou o combustível aos polícias para queima-los, mas foi aconselhado pelos seus parceiros a não proceder daquela forma.
“Raptamos os cinco agentes e depois fugiram três. Levamos os outros dois para a unidade policial do Monte Belo”
Dia 10 de Dezembro, as casas de António Manuel, Simão Bongue e Manuel Eduardo, destacados membros da JURA, foram invadidas por mais de 10 agentes, fortemente armados, mas os donos já haviam recebido informações de uma eventual busca e meteram-se em fuga antes de a polícia chegar às suas residências.
A operação policial era chefiada pelo comandante municipal superintendente Sebastião Pedro Boa. Simão Bongue, conta ainda que com armas apontadas à cabeça por dois agentes, a sua esposa foi obrigada a fornecer aos polícias uma fotografia do casal.
Depois, os agentes dirigiram-se a casa de Eduardo e mais tarde à residência António, tendo forçado também as suas esposas a facultarem fotografias dos seus maridos. António teme pela sua segurança.
“Podemos sofrer consequência de morte” disse o político alegando que “a captura de noite é para matar, segundo a nossa fonte de informação alem desses agentes da polícia, tem mais dois que vieram do Bocoio e dois que vieram de Benguela a procura dos homens da JURA.”
Um alto funcionário da polícia contactada pela VOA, disse a polícia não persegue nenhum político, mas trabalha na prevenção criminal e os elementos em causa estão a ser procurados por lançarem gasolina a polícia.
Mas Júlio Kanambi, secretario provincial adjunto da UNITA em Benguela, acusa a polícia de estar ser usada por alguns administradores locais para intimidar políticos na oposição.
Referiu que no dia 28 de Dezembro, na Ganda, os agentes da polícia Américo, Kossende e Domingos pertencente a corporação do comandante Caju, na comuna da Ebanga, queimaram o jango da UNITA.
“No dia 27 de Dezembro na mesma área, o Domingos Kambali e Venâncio Quintas, todos jovens da JURA, foram acusados de como se estivessem a preparar ataques ao corpo policial, foram depois torturados e presos para no fim dizerem que não havia nenhuma culpa, mas mesmo para saírem cada teve que pagar cinco mil kwanzas.”
Simão Bongue, um destacado membro da juventude da UNITA – JURA – disse à Voz da América que, no dia 31 de Dezembro, por volta das 23 horas, cinco agentes da polícia foram até à sua residência, comuna do Monte Belo, sem nenhum mandado de captura e tentaram raptá-lo.
Os seus companheiro aperceberam-se da ocorrência, foram em sua, e fizeram refém os agentes da polícia. Bongue disse pegou, depois, num bidon de gasolina e despejou o combustível aos polícias para queima-los, mas foi aconselhado pelos seus parceiros a não proceder daquela forma.
“Raptamos os cinco agentes e depois fugiram três. Levamos os outros dois para a unidade policial do Monte Belo”
Dia 10 de Dezembro, as casas de António Manuel, Simão Bongue e Manuel Eduardo, destacados membros da JURA, foram invadidas por mais de 10 agentes, fortemente armados, mas os donos já haviam recebido informações de uma eventual busca e meteram-se em fuga antes de a polícia chegar às suas residências.
A operação policial era chefiada pelo comandante municipal superintendente Sebastião Pedro Boa. Simão Bongue, conta ainda que com armas apontadas à cabeça por dois agentes, a sua esposa foi obrigada a fornecer aos polícias uma fotografia do casal.
Depois, os agentes dirigiram-se a casa de Eduardo e mais tarde à residência António, tendo forçado também as suas esposas a facultarem fotografias dos seus maridos. António teme pela sua segurança.
“Podemos sofrer consequência de morte” disse o político alegando que “a captura de noite é para matar, segundo a nossa fonte de informação alem desses agentes da polícia, tem mais dois que vieram do Bocoio e dois que vieram de Benguela a procura dos homens da JURA.”
Um alto funcionário da polícia contactada pela VOA, disse a polícia não persegue nenhum político, mas trabalha na prevenção criminal e os elementos em causa estão a ser procurados por lançarem gasolina a polícia.
Mas Júlio Kanambi, secretario provincial adjunto da UNITA em Benguela, acusa a polícia de estar ser usada por alguns administradores locais para intimidar políticos na oposição.
Referiu que no dia 28 de Dezembro, na Ganda, os agentes da polícia Américo, Kossende e Domingos pertencente a corporação do comandante Caju, na comuna da Ebanga, queimaram o jango da UNITA.
“No dia 27 de Dezembro na mesma área, o Domingos Kambali e Venâncio Quintas, todos jovens da JURA, foram acusados de como se estivessem a preparar ataques ao corpo policial, foram depois torturados e presos para no fim dizerem que não havia nenhuma culpa, mas mesmo para saírem cada teve que pagar cinco mil kwanzas.”