“Sempre que há grandes concentrações de gente devem-se sempre tomar um conjunto de disposições para se evitarem situações deste género,” disse Alcides Sakala
LUANDA —
O maior partido da oposição de Angola, UNITA, exigiu a abertura de um inquérito ao incidente da noite de fim de ano em que dezenas de pessoas morreram ou ficaram feridas durante uma cerimónia religiosa da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD).
A porta-voz da comissão de asseguramento médico para a quadra festiva, Filomena Wilson, é citada pelo Jornal de Angola como tendo dito que até ao princípio da noite de terça-feira, estavam confirmados 16 mortos, entre os quais três crianças, com idades entre os três e quatro anos.
Nove vítimas terão morrido já no interior do Hospital Américo Boavida, uma no Hospital do Prenda, três a caminho dos hospitais e outras três no local da tragédia. Ainda na terça-feira, estavam por identificar os corpos de duas mulheres na morgue do Hospital Josina Machel.
As vítimas faziam parte de uma vígilia organizada pela Igreja Universal do Reino de Deus para marcar o fim do ano de 2012.
A superlotação do recinto terá estado na origem das mortes, por asfixia, mas o porta-voz da UNITA, Alcides Sakala disse à Voz da América que a perda de vidas humanas podia ser evitada.
“Sempre que há grandes concentrações de gente devem-se sempre tomar um conjunto de disposições para se evitarem situações deste género,” disse.
“Neste quadro a nossa recomendação é que se crie uma comissão de inquérito para a se apurarem as responsabilidades”, acrescentou.
Esta quarta-feira estavam marcadas as autópsias que deverão determinar as verdadeiras causas das mortes.
O comandante geral adjunto da Polícia Nacional, Comissário-chefe Paulo de Almeida confirmou as declarações de um dos responsáveis da IURD segunda as quais o número de pessoas esteve acima das capacidades do recinto.
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A porta-voz da comissão de asseguramento médico para a quadra festiva, Filomena Wilson, é citada pelo Jornal de Angola como tendo dito que até ao princípio da noite de terça-feira, estavam confirmados 16 mortos, entre os quais três crianças, com idades entre os três e quatro anos.
Nove vítimas terão morrido já no interior do Hospital Américo Boavida, uma no Hospital do Prenda, três a caminho dos hospitais e outras três no local da tragédia. Ainda na terça-feira, estavam por identificar os corpos de duas mulheres na morgue do Hospital Josina Machel.
As vítimas faziam parte de uma vígilia organizada pela Igreja Universal do Reino de Deus para marcar o fim do ano de 2012.
A superlotação do recinto terá estado na origem das mortes, por asfixia, mas o porta-voz da UNITA, Alcides Sakala disse à Voz da América que a perda de vidas humanas podia ser evitada.
“Sempre que há grandes concentrações de gente devem-se sempre tomar um conjunto de disposições para se evitarem situações deste género,” disse.
“Neste quadro a nossa recomendação é que se crie uma comissão de inquérito para a se apurarem as responsabilidades”, acrescentou.
Esta quarta-feira estavam marcadas as autópsias que deverão determinar as verdadeiras causas das mortes.
O comandante geral adjunto da Polícia Nacional, Comissário-chefe Paulo de Almeida confirmou as declarações de um dos responsáveis da IURD segunda as quais o número de pessoas esteve acima das capacidades do recinto.