A organização mundial de saúde, OMS, adverte que pode registar-se um ressurgimento da malária/paludismo nos países onde foi feito muito progresso na última década. No seu relatório anual a OMS adverte para que a falta de financiamentos pode prejudicar o combate contra a malária/paludismo.
Richard Cidulskis da OMS diz que nos últimos 10 anos se assistiu a um esforço concertado por parte dos países onde a malária é endémica e outros para “reforçar as medidas de controlo da malária em todo o mundo.” Assim, sublinhou, muitas vidas foram salvas.
“Foram feitos enormes progressos e estimamos que foram evitadas cerca de 1,1 milhão de mortes devido à malária. Estas 1,1 milhão de mortes foram evitadas na sua maior parte nos 10 países africanos mais duramente atingidos. Assistimos a outros progressos em 50 dos 99 países onde se dá a transmissão da malária e que estão a caminho de conseguirem os objectivos internacionais de reduzir em 75% a incidência da malária até ao ano de 2015.”
Contudo, estes 50 países representam apenas 3% -- ou sete milhões de pessoas – dos casos de malária assinalados em 2000. A OMS diz que a estimativa de 2000 é a usada para medir os progressos.
Registou-se também um grande aumento dos testes de diagnóstico rápido e da terapia de combinação de artemisina.
Cidulskis é o coordenador da OMS para a estratégia, economia e eliminação do Programa Global da Malária.
“Uma das preocupações é termos chegado a um ponto onde não recebemos mais dinheiro do que no ano anterior. Em anos anteriores, registava-se um aumento ano após ano. Em 2011, contudo, havia de facto menos dinheiro para o controlo da malária do que existia em 2010, 2,3 biliões de dólares. É muito dinheiro, mas muito aquém dos 5,1 biliões necessários para assegurar que todos têm acesso às intervenções contra a malária.”
Mas há outras preocupações. O número de redes mosquiteiras tratadas com insecticida, entregues nos países endémicos, diminuiu de 145 milhões em 2010 para 66 milhões em 2012. Mais do que isso, o relatório mundial da malária/paludismo diz que “estacionou o número de pulverizações do interior de casas, sendo de 11% entre as populações em risco.”
“Caso não se aumentem as operações de controlo em 2013, arriscamo-nos a que haja um aumento acentuado da malária na África subsaariana.”
O relatório da OMS diz que o peso da malária está concentrado em 14 países endémicos os quais representam 80% das mortes por malária. A maior parte da África subsaariana, a Nigéria, e a República Democrática do Congo são os países mais afectados na região, enquanto na zona do sueste asiático é a Índia.
Estima-se que no mundo haja mais de 219 milhões de casos de malária.
“Cada um desses casos e cada uma dessas mortes podem ser evitados.”
Cidulskis diz que o não aumento do financiamento se deve à recessão global. Mas nota que a maior parte dos países endémicos são países pobres. E apesar de terem vindo a aumentar o investimento em programas de controlo e tratamento, os seus recursos são limitados.
O relatório da OMS fala da necessidade de reforçar os programas de monitorização da malária e assegurar que os países afectados dispõem dos medicamentos e das redes mosquiteiras de que precisam.
“Foram feitos enormes progressos e estimamos que foram evitadas cerca de 1,1 milhão de mortes devido à malária. Estas 1,1 milhão de mortes foram evitadas na sua maior parte nos 10 países africanos mais duramente atingidos. Assistimos a outros progressos em 50 dos 99 países onde se dá a transmissão da malária e que estão a caminho de conseguirem os objectivos internacionais de reduzir em 75% a incidência da malária até ao ano de 2015.”
Contudo, estes 50 países representam apenas 3% -- ou sete milhões de pessoas – dos casos de malária assinalados em 2000. A OMS diz que a estimativa de 2000 é a usada para medir os progressos.
Registou-se também um grande aumento dos testes de diagnóstico rápido e da terapia de combinação de artemisina.
Cidulskis é o coordenador da OMS para a estratégia, economia e eliminação do Programa Global da Malária.
“Uma das preocupações é termos chegado a um ponto onde não recebemos mais dinheiro do que no ano anterior. Em anos anteriores, registava-se um aumento ano após ano. Em 2011, contudo, havia de facto menos dinheiro para o controlo da malária do que existia em 2010, 2,3 biliões de dólares. É muito dinheiro, mas muito aquém dos 5,1 biliões necessários para assegurar que todos têm acesso às intervenções contra a malária.”
Mas há outras preocupações. O número de redes mosquiteiras tratadas com insecticida, entregues nos países endémicos, diminuiu de 145 milhões em 2010 para 66 milhões em 2012. Mais do que isso, o relatório mundial da malária/paludismo diz que “estacionou o número de pulverizações do interior de casas, sendo de 11% entre as populações em risco.”
“Caso não se aumentem as operações de controlo em 2013, arriscamo-nos a que haja um aumento acentuado da malária na África subsaariana.”
O relatório da OMS diz que o peso da malária está concentrado em 14 países endémicos os quais representam 80% das mortes por malária. A maior parte da África subsaariana, a Nigéria, e a República Democrática do Congo são os países mais afectados na região, enquanto na zona do sueste asiático é a Índia.
Estima-se que no mundo haja mais de 219 milhões de casos de malária.
“Cada um desses casos e cada uma dessas mortes podem ser evitados.”
Cidulskis diz que o não aumento do financiamento se deve à recessão global. Mas nota que a maior parte dos países endémicos são países pobres. E apesar de terem vindo a aumentar o investimento em programas de controlo e tratamento, os seus recursos são limitados.
O relatório da OMS fala da necessidade de reforçar os programas de monitorização da malária e assegurar que os países afectados dispõem dos medicamentos e das redes mosquiteiras de que precisam.