O comandante militar americano para África, general Carter Ham, afirma que a al-Qaeda e outros extremistas estão a reforçar o seu controlo do norte do Mali, mas acautela contra o que considera “prematura” intervenção militar.
O general Carter Ham, que chefia o Comando Americano para África, disse pensar que qualquer acção lançada hoje no Norte do Mali não teria sucesso e iria mesmo agravar as actuais condições.
O general, que falava aqui em Washington, acredita no uso de negociações antes duma intervenção militar.
Ham apoiou uma solução liderada por África no Mali, destacando os recentes sucessos das forças da União Africana e dos soldados somalis na recaptura de partes da Somália das mãos de militantes da al-Shabab. O general disse que o resultado foi ter colocado a al-Shabab num “estado de sobrevivência”.
Forças islâmicas e rebeldes Tuareg apoderaram-se do Norte do Mali, na sequência dum golpe em Março que derrubou o governo. O Conselho de Segurança da ONU apoiou um plano da União Africana e da Comunidade Económica dos Países da África Ocidental de enviar três mil soldados para retomar a região.
Ham afirma-se mais preocupado com a crescente colaboração entre grupos extremistas violentos, afirmando que os laços são a principal ameaça à estabilidade regional. Ele disse que os Estados Unidos têm “indicações claras” de colaboração, incluindo relatórios de que o grupo islâmico extremista da Nigéria, Boko Haram, esta a receber dinheiro e provavelmente treino e explosivos da al-Qaeda os Magrebe Islâmico (AQIM).
O general descreveu o relacionamento entre o Boko Haram e a AQIM como “de dois sentidos,” com militantes do Boko Haram a a serem treinados em campos no norte maliano.
Ham acrescentou que o Boko Haram não coloca uma ameaça iminente aos Estados Unidos, mas é do interesse dos Estados Unidos ajudar a Nigéria a responder ao problema antes do grupo alargar as suas actividades. Os militares nigerianos, salientou, têm um papel a desempenhar, mas como parte de uma estratégia alargada e não de uma solução estritamente militar.
O general falou também do uso dos média social por grupos militantes e os esforços para interromper o acesso desses grupos a esses sistemas.
Uma melhor estratégia, defendeu o general Carter Ham, é a promoção de governos abertos que sejam acessíveis aos seus cidadãos.
O general, que falava aqui em Washington, acredita no uso de negociações antes duma intervenção militar.
Ham apoiou uma solução liderada por África no Mali, destacando os recentes sucessos das forças da União Africana e dos soldados somalis na recaptura de partes da Somália das mãos de militantes da al-Shabab. O general disse que o resultado foi ter colocado a al-Shabab num “estado de sobrevivência”.
Forças islâmicas e rebeldes Tuareg apoderaram-se do Norte do Mali, na sequência dum golpe em Março que derrubou o governo. O Conselho de Segurança da ONU apoiou um plano da União Africana e da Comunidade Económica dos Países da África Ocidental de enviar três mil soldados para retomar a região.
Ham afirma-se mais preocupado com a crescente colaboração entre grupos extremistas violentos, afirmando que os laços são a principal ameaça à estabilidade regional. Ele disse que os Estados Unidos têm “indicações claras” de colaboração, incluindo relatórios de que o grupo islâmico extremista da Nigéria, Boko Haram, esta a receber dinheiro e provavelmente treino e explosivos da al-Qaeda os Magrebe Islâmico (AQIM).
O general descreveu o relacionamento entre o Boko Haram e a AQIM como “de dois sentidos,” com militantes do Boko Haram a a serem treinados em campos no norte maliano.
Ham acrescentou que o Boko Haram não coloca uma ameaça iminente aos Estados Unidos, mas é do interesse dos Estados Unidos ajudar a Nigéria a responder ao problema antes do grupo alargar as suas actividades. Os militares nigerianos, salientou, têm um papel a desempenhar, mas como parte de uma estratégia alargada e não de uma solução estritamente militar.
O general falou também do uso dos média social por grupos militantes e os esforços para interromper o acesso desses grupos a esses sistemas.
Uma melhor estratégia, defendeu o general Carter Ham, é a promoção de governos abertos que sejam acessíveis aos seus cidadãos.