Boletins não usados deviam ter sido destruídos após eleições de de 2008, mas não foram e a INDRA pretende usar os mesmos no Bié.
A UNITA diz que os boletins de votos e urnas que foram utilizados nas eleições de 2008 na província do Bié, não foram destruídos e receia que os mesmos possam ser usados nas eleições de 31 de Agosto, para uma eventual fraude a favor do MPLA.
A denúncia foi feita pelo deputado Manuel Saviemba, da Comissão Politica da UNITA, durante o lançamento da campanha eleitoral daquele partido no Bié.
Dirigindo-se aos militantes do seu partido, o político explicou que, por lei, aqueles materiais seriam anulados após os escrutínios de 2008, mas a INDRA, a empresa espanhola contratada para fornecer a logística eleitoral em Angola, pretende usar os mesmos no Bié.
“A lei dizia que deviam ser destruídos ou queimados depois de um ano, mas ate aqui o Bié não destruiu e querem também atrapalhar o processo.”
Entretanto a Voz da América, tentou sem sucesso ouvir a reacção da Comissão Provincial Eleitoral no Bié.
Refira-se que a INDRA é uma empresa vocacionada para a prestação de serviços tecnológicos e tal como em 2008 foi contratada pela CNE para o fornecimento de soluções e serviços eleitorais em Angola para o próximo pleito eleitoral.
Isaías Samakuva, presidente da UNITA, disse recentemente que, para as eleições de 2012, o valor do contrato que a CNE assinou com a INDRA, sem concurso público, para transmitir os resultados, a partir dos 164 municípios, é de cerca de $130 milhões de dólares – um contrato que, segundo ele, no mercado local seria cerca de 25 milhões de dólares.
Numa petição dirigida aos eurodeputados, um grupo da sociedade civil angolana, solicitou uma investigação independente sobre a participação da referida empresa no processo eleitoral de 2008. Alegam que no contrato celebrado com a INDRA, a CNE encomendou cerca de 10 milhões e 300 mil boletins de votos, mas a empresa produziu 26 milhões.
A denúncia foi feita pelo deputado Manuel Saviemba, da Comissão Politica da UNITA, durante o lançamento da campanha eleitoral daquele partido no Bié.
Dirigindo-se aos militantes do seu partido, o político explicou que, por lei, aqueles materiais seriam anulados após os escrutínios de 2008, mas a INDRA, a empresa espanhola contratada para fornecer a logística eleitoral em Angola, pretende usar os mesmos no Bié.
“A lei dizia que deviam ser destruídos ou queimados depois de um ano, mas ate aqui o Bié não destruiu e querem também atrapalhar o processo.”
Entretanto a Voz da América, tentou sem sucesso ouvir a reacção da Comissão Provincial Eleitoral no Bié.
Refira-se que a INDRA é uma empresa vocacionada para a prestação de serviços tecnológicos e tal como em 2008 foi contratada pela CNE para o fornecimento de soluções e serviços eleitorais em Angola para o próximo pleito eleitoral.
Isaías Samakuva, presidente da UNITA, disse recentemente que, para as eleições de 2012, o valor do contrato que a CNE assinou com a INDRA, sem concurso público, para transmitir os resultados, a partir dos 164 municípios, é de cerca de $130 milhões de dólares – um contrato que, segundo ele, no mercado local seria cerca de 25 milhões de dólares.
Numa petição dirigida aos eurodeputados, um grupo da sociedade civil angolana, solicitou uma investigação independente sobre a participação da referida empresa no processo eleitoral de 2008. Alegam que no contrato celebrado com a INDRA, a CNE encomendou cerca de 10 milhões e 300 mil boletins de votos, mas a empresa produziu 26 milhões.