A situação já dura há um ano, dizem os moradores, a zona ainda não possui canalização de água, as pessoas abastecem-se de água comprando a indivíduos que possuem motorizadas de três rodas que vão comercializando a preços considerados de muito caros.
"Não temos agua nem nada, agua aqui 'e difícil, a nossa vida aqui está complicada, aqui tem que comprar a água, um bidão 50 cuanzas".
Os moradores estão preocupados com a má qualidade da agua que compram porque as doenças sobretudo diarreicas agudas é uma constante no bairro.
"Depois é água turva, estamos a beber só já porque estamos na amargura, esta água que estamos a beber é turva vem do Calumbo e do rio Cuanza é suja, as doenças diarreicas é sempre, não temos agua, é muitas doenças".
Como do governo já não conseguem ver uma solução, os moradores apelam as organizações sociais de caridade, para acudir a população.
"Água está difícil, não aparece nenhuma instituição social, para acudir o povo, distribuir água gratuita! Isto não está acontecer, Não há água, a pessoa sobrevive por causa da água, sem água vamos ficar como? A nossa maior preocupação aqui 'e com a agua"
Um morador questionou a razão da discriminação que sofrem em relação a moradores de outras zonas de Luanda.
"Ate quando é que vai acabar esta discriminação, uns tem direito e outros não: Comparo com a centralidade de Cacuaco e do Kilamba, projecto Nova vida, porque o Zango é uma miséria".
Uma vez mais não conseguimos ter a reacção da Administração local por indisponibilidade dos seus responsáveis.