O sétimo dia do julgamento de 17 activistas em Luanda foi marcado pelo abandono da sala do advogado Walter Tondela, defensor de Nuno Álvaro Dala.
O juiz Januário Domingos José e Walter Tondela desentenderam-se quando o causídico cumprimentou o seu constituinte.
O juiz disse ao advogado que ele só podia cumprimentar o réu se fosse autorizado a fazê-lo, facto que levou Walter Tondela a abandonar a sala em protesto.
Durante a manhã, a audiência foi dominada pela leitura da acta do interrogatório do professor e escritor Domingos da Cruz.
Nuno Álvaro Dala foi o quarto réu a ser ouvido e foram-lhe feitas as mesmas perguntas que aos anteriores activistas, tais como quem é o líder do grupo, se pretendiam invadir a Presidência da República e se contam com o apoio do estrangeiro.
O réu usou o direito de ficar calado e não respondeu às perguntas.