O músico angolano Vladimiro Gonga está a trabalhar num segundo álbum que vista entre outros temas “reconstruir” os ritmos angolanos.
Gonga cujo primeiro álbum é “Massemba Jazz” diz que esse segundo álbum requer também a pesquisa de historia da musica tradicional.
Massemba Jazz foi o primeiro álbum de Vladimiro Gonga e foi gravado no Brasil, entre 2010 e 2015, e traz dez temas com a “fusão do semba, massemba, jazz e bossa nova”. O mesmo foi produzido por Max Viana, filho e guitarrista de Djavan, pela Rio Records, editora do músico Gonga.
Os temas são cantados em português, kimbundo, umbundo, lingala, kikongo e suaíli. Vladmiro Gonga afirma-se como artista de “massemba”, sendo um dos músicos que privilegia o género canção.
O músico viaja pelo afro-jazz, bossa nova, kilapanga entre outros estilos que valorizam os ritmos nacionais, por formas a continuar e dar seguimento ao legado que os artistas consagrados têm transmitido as novas gerações.
Conhecido pelos seus estilos característicos, Bossa Nova e Jazz, Vladmiro Gonga está a trabalhar no seu segundo álbum e fez saber que tem feito muitas pesquisas para a sua concretização.
“Estou a trabalhar na construção e criação de novas composições para o próximo álbum e ainda na reconstrução de ritmos angolanos, um trabalho que exige muita pesquisa científica e tradicional, e os resultados destas pesquisas virão no meu próximo álbum”, disse o artista sem ainda divulgar o título.
Vladmiro Gonga é defensor das diferentes abordagens artísticas, a sua produção musical espelha os traços culturais africanos, embora o seu desejo esteja vincado à música jazz, em diferentes idiomas.
Gonga foi vocalista e violonista da banda Perfil, tendo gravado o seu primeiro disco em 2012, com dois temas, “Só amor” e “Influências no Semba”, que teve as participações de Kizua Gourgel, Joaquim Moreira, Dalu Roger e Teddy.