Especialistas em diplomacia dizem que a violação dos direitos civis pode afetar a imagem externa da Guiné-Bissau, mas não esperam reacções enérgicas da comunidade internacional
O advogado Vailton Pereira Barreto é a mais recente vítima disso. Ele foi, segundo a Ordem dos Advogados, sequestrado na noite de sábado pelo chefe da Guarda Presidencial, Tcherno Bari, em plena via pública, na capital guineense.
“Esses sucessivos atos podem demonstrar que a Guiné-Bissau, além de ter um Estado formal, tem também um Estado paralelo, em que as instituições judiciais não funcionam”, diz o especialista em política internacional, Fernando da Fonseca.
E para o diplomata gambiano, Abdou Djedju, “enquanto o regime serve os interesses ocultos não há que se preocupar que haverá alguma má imagem do pais”.
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