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Vietnamita decapitado, Mariano Nhongo reivindica ataque


Mariano Nhongo, líder da autoproclamada Junta Militar da Renamo
Mariano Nhongo, líder da autoproclamada Junta Militar da Renamo

O líder da autoproclamada Junta Militar da Renamo, Mariano Nhongo, reivindicou nesta terça-feira, 7, o ataque armado que matou um cidadão vietnamita ontem na aldeia de Matarara, no interior da província moçambicana de Manica.

Vietnamita decapitado, Mariano Nhongo reivindica ataque
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“Eu sou o comandante deles, e eles estão me ouvir (obedecer)”, disse Mariano Nhongo em relação ao ataque e apelou às empresas de exploração de recursos a pararem com os trabalhos e “a não apadrinharem o saque da riqueza”.

Cidadão vietnamita decapitado em Manica, Moçambique
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“O Governo deve resolver o problema da Renamo, sem isso vai haver problema, vai agravar (ataques)”, precisou Mariano Nhongo, insistindo que os guerrilheiros agora apenas cumprem as suas ordens.

O cidadão vietnamita morreu decapitado num ataque contra um estaleiro madeireiro em Matarara, em Manica, onde também foram incendiadas nove viaturas.

O grupo de atacantes fez reféns os trabalhadores do estaleiro e, além de exigir dinheiro, tentou em vão carregar alimentos.

Polícia aponta mudança de estratégia dos atacantes

O ataque ocorreu a cerca de 10 quilómetros da N1, a principal estrada que liga o sul e o norte de Moçambique.

Entretanto, a Polícia da Republica de Moçambique (PRM), que confirmou o ataque, reconheceu que os autores mudaram de estratégia ao optar por entrar uma aldeia, ao invés das habituais incursões nas principais estradas, onde está concentrada a força da ordem.

“O inimigo tem suas estratégias e nós temos as nossas estratégias para garantir a ordem e tranquilidade publicas”, afirmou Mário Arnança, porta-voz da PRM.

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