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Viagens de Umaro Sissoco Embaló deveriam trazer ganhos, dizem analistas


Úmaro Sissoco Embaló, Presidente da Guiné-Bissau
Úmaro Sissoco Embaló, Presidente da Guiné-Bissau

Analistas guineenses questionam a pertinência das constantes deslocações ao estrangeiro do presidente Umaro Sissoco Embalo, numa fase em que o país enfrenta uma crise económica sem precedentes.

O que Sissoco Embalo faz enquadra-se no âmbito da “diplomacia presidencial”, diz Fernando da Fonseca, especialista em relações internacionais, “porque, como se sabe, actualmente os presidentes de repúblicas contemporâneas, acabam por assumir a posição do primeiro diplomata”.

No entanto, o especialista diz que as deslocações de Sissoco Embalo deveriam trazer ganhos positivos para a Guiné-Bissau.

Para o jurista e analista político guineense, Lesmes Monteiro, as viagens de Sissoco Embalo “são inoportunas e exageradas e insensíveis, considerando o momento actual que o mundo atravessa, derivada da pandemia do COVID-19”.

Monteiro diz que essas viagens acontecem quando “a Guiné-Bissau vive um período difícil em termos económicos e sociais” marcado por greves na função pública”.

Por sua vez, Rui Neumann, jornalista e especialista em questões geopolíticas, sublinha que Umaro El Mocktar Sissoco “acumulou oficiosamente outras funções de alto valor estratégico - uma delas é a chefia das relações externas guineenses, sendo o actual ministério dos Negócios Estrangeiros uma simples estrutura de apoio às estratégias e dinâmicas externas do presidente e sobre o qual o Executivo não tem qualquer poder ou controlo”.

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