Os antigos militares na província de Kwanza-Sul dizem estar abandonados pelas autoridades e admitem mesmo organizar uma manifestação contra o abandono a que se sentem votados.
Em conversa com a Voz da América sob a condição de anonimato, vários veteranos de guerra referiram-se ao subsídio de combatentes da liberdade como uma gota no oceano das dificuldades que enfrentam, à qual se deve acrescentar as deficientes condições habitacionais, e falta de apoio para formação de associações agrícolas ou outras.
Para tentarem sobreviver os veteranos por toda província desdobram-se em actividades como roboteiros, moto-taxistas, pescadores, alfaiates e sapateiros, mas muitos são mendigos que vivem da caridade pública.
Por estes motivos, aqueles antigos combatentes admitem manifestar-se contra o abandono a que estão votados pelo Governo.
Em declarações à radio local o chefe de departamento da Associação dos ex-Combatentes das ex-FAPLA (Ascofa) no Kuanza-Sul Alfredo Santos disse que a situação na província “é altamente crítica”.
Embora a esmagadora maioria dos 16.168 elementos das ex FAPLA associados na Ascofa tenham recebido subsídios, a situação no geral não é “satisfatória”.
Santos disse que o governo prometeu que dentro em breve haverá “a segunda leva de pagamento”, acrescentando que é na questão da habitação que a situação é “mais grave”.
Aquele responsável disse que a Ascofa “tem sabido mobilizar os nossos camaradas para não pautarem pelas violências, revoltas ou mesmo por ilegalidades”.
O descontentamento de Alfredo Santos é corroborado pelo seu homólogo da Associação dos Antigos Guerrilheiros de Angola Fernando Mouzinho Paulino.
Para ele as actuais condições em que vivem os ex-militares não dignificam em nada aqueles que deram o máximo para que Angola hoje vivesse paz efectiva:
«A situação dos ex-militares no Cuanza-Sul é péssima”, disse.
Paulino disse que o Presidente da Republica tinha emitido um despacho em que “orientava a criação das condições para os antigos guerrilheiros” mas nada aconteceu.
Do lado oficial não há resposta .
Em conversa com a Voz da América sob a condição de anonimato, vários veteranos de guerra referiram-se ao subsídio de combatentes da liberdade como uma gota no oceano das dificuldades que enfrentam, à qual se deve acrescentar as deficientes condições habitacionais, e falta de apoio para formação de associações agrícolas ou outras.
Para tentarem sobreviver os veteranos por toda província desdobram-se em actividades como roboteiros, moto-taxistas, pescadores, alfaiates e sapateiros, mas muitos são mendigos que vivem da caridade pública.
Por estes motivos, aqueles antigos combatentes admitem manifestar-se contra o abandono a que estão votados pelo Governo.
Em declarações à radio local o chefe de departamento da Associação dos ex-Combatentes das ex-FAPLA (Ascofa) no Kuanza-Sul Alfredo Santos disse que a situação na província “é altamente crítica”.
Embora a esmagadora maioria dos 16.168 elementos das ex FAPLA associados na Ascofa tenham recebido subsídios, a situação no geral não é “satisfatória”.
Santos disse que o governo prometeu que dentro em breve haverá “a segunda leva de pagamento”, acrescentando que é na questão da habitação que a situação é “mais grave”.
Aquele responsável disse que a Ascofa “tem sabido mobilizar os nossos camaradas para não pautarem pelas violências, revoltas ou mesmo por ilegalidades”.
O descontentamento de Alfredo Santos é corroborado pelo seu homólogo da Associação dos Antigos Guerrilheiros de Angola Fernando Mouzinho Paulino.
Para ele as actuais condições em que vivem os ex-militares não dignificam em nada aqueles que deram o máximo para que Angola hoje vivesse paz efectiva:
«A situação dos ex-militares no Cuanza-Sul é péssima”, disse.
Paulino disse que o Presidente da Republica tinha emitido um despacho em que “orientava a criação das condições para os antigos guerrilheiros” mas nada aconteceu.
Do lado oficial não há resposta .