Veteranos de guerra de libertação de Angola continuam a exigir apoios do Estado para sobreviverem.
Os antigos combatentes, viúvas e órfãos dizem que enfrentam imensas dificuldades para sobreviver e apelam as autoridades angolanas a assumirem as suas responsabilidades sociais.
Esta posição foi revelada durante a primeira conferência provincial da Liga dos Veteranos da Guerra de Libertação de Angola (LIVEGA),que decorreu nesta quarta-feira, 8, na sala das Associações Desportivas, em Moçâmedes.
Mais de duas centenas de antigos combatentes, veteranos de guerra, viúvas e órfãos participaram na conferência provincial da LIVEGA, que decorreu sob o lema “Dignificar o antigo combatente e veterano da Pátria e velar pela sua reintegração social”.
O tenente-general Cristóvão Quino, presidente da LIVEGA disse que a associação surgiu em 1991 com o objectivo de reinserir na sociedade todos aqueles que deram o melhor de si para a independência de Angola, independentemente das cores partidárias.
O secretariado da província do Namibe foi incumbido, segundo disse, a proceder ao levantamento de todos os abrangidos, com vista a e beneficiarem deprojectos sociais em carteira, alguns deles financiados por instituições internacionais.
O professor Mario Kambambi, secretário provincial do Namibe da LIVEGA, diz que a associação “está de mangas arregaçadas visando tirar os actuais veteranos de guerra da situação menos boa em que se encontram, com base em projectos sustentáveis”.