A vereadora da cidade do Rio de Janeiro, Marielle Franco, do PSOL, foi assassinada a tiros na noite de quarta-feira, 14, quando regressava à casa de um evento, juntamente com o condutor, Anderson Pedro Gomes, que também foi morto.
A polícia diz que bandidos um carro encostaram ao lado do veículo onde estava a vereadora e dispararam, tendo Marielle sido atingida com pelo menos quatro tiros na cabeça.
A perícia encontrou nove cápsulas de tiros no local.
Os criminosos fugiram sem levar nada.
Uma outra passageira, assessora de Marielle, foi atingida por estilhaços.
A principal linha de investigação da Delegacia de Homicídios é execução.
A vereadora havia participado no início da noite de um evento chamado "Jovens Negras Movendo as Estruturas", no tradicional bairro da Lapa.
O caso tem gerado grande repercussão no país.
Mesmo com a presença das forças armadas no Rio, a violência se mantém.
Apenas neste ano, dezenas de moradores e militares foram executados ou vítimas de balas perdidas no confronto entre a polícia e traficantes.
Um dia antes de ser assassinada, Marielle Franco reclamou contra a violência na cidade, no Twitter.
No post, ela questionou a acção da Polícia Militar, ao perguntar "quantos mais vão precisar morrer para que essa guerra acabe?"