O presidente da Câmara Municpal de San Cristóbal, capital do estado de Táchira e foco da onda de protestos que sacode a Venezuela, foi sentenciado ontem, 25, a um ano de prisão e à perda de mandato por não impedir a violência.
Daniel Ceballos é o segundo presidente de câmara da oposição a ser condenado pela onda de protestos, após Enzo Scarano, de San Diego, no Estado de Carabobo, que perdeu o mandato e recebeu uma pena de dez meses de prisão por promover os protestos.
Ontem, numa decisão inédita, a maioria parlamentar votou a cassação de mandato da deputada María Corina Machado, alegadamente por ter-se apresentado numa reunião da Organização dos Estados Americanos como representante do Panamá para tentar expor a situação na Venezuela.
María Corina Machado, que volta nesta quarta-feira, 26, à Venezuela, teme ser detida.
Entretanto, nas ruas os protestos continuam e já foram contabilizados 34 mortos e mais de 300 feridos desde o dia 12 de Fevereiro quando começou esta onda de manifestações contra a crise económica e os altos índices de criminalidade.
Para o jornalista venezuelano exilado em Miami Freddy Machado, em conversa com a VOA, o diálogo pedido pelo presidente e negado uma vez mais pela oposição é praticamente impossível.
“À primeira vista não há possibilidade de diálogo. Os apelos ao diálogo não foram atendidos por alguns sectores da oposição e a resposta foi tirar as presidências de câmara que são cargos de eleição popular a quem o Governo considera estar a trabalhar para o que chama de golpe de estado, uma denúncia permanente e o mesmo texto que os cubanos têm usado nos 50 anos de poder”, disse.
Questionado sobre os cenários que se podem admitir frente ao impasse actual, o jornalista venezuelano é peremptório.
“Jornalistas e analistas políticos coincidem em dizer que a Venezuela é uma panela de pressão sem válvula de escape. Estamos frente a um braço-de-ferro. Há um colapso generalizado do aparelho do Estado e frente a esta situação a única resposta que o Governo dá é a repressão às manifestações”, reiterou Machado.
O jornalista Freddy Machado não acredita na possibilidade de um golpe de Estado no seio das forças armadas devido à enorme cumplicidade e interesse da cúpula actual em manter o estado de coisas.
Por outro lado, ele também não acredita em guerra civil urbana por falta de armamento por parte da oposição que está interessada, sim, na queda do governo de Nicolás Maduro e na eleição de um novo executivo.
Daniel Ceballos é o segundo presidente de câmara da oposição a ser condenado pela onda de protestos, após Enzo Scarano, de San Diego, no Estado de Carabobo, que perdeu o mandato e recebeu uma pena de dez meses de prisão por promover os protestos.
Ontem, numa decisão inédita, a maioria parlamentar votou a cassação de mandato da deputada María Corina Machado, alegadamente por ter-se apresentado numa reunião da Organização dos Estados Americanos como representante do Panamá para tentar expor a situação na Venezuela.
María Corina Machado, que volta nesta quarta-feira, 26, à Venezuela, teme ser detida.
Entretanto, nas ruas os protestos continuam e já foram contabilizados 34 mortos e mais de 300 feridos desde o dia 12 de Fevereiro quando começou esta onda de manifestações contra a crise económica e os altos índices de criminalidade.
Para o jornalista venezuelano exilado em Miami Freddy Machado, em conversa com a VOA, o diálogo pedido pelo presidente e negado uma vez mais pela oposição é praticamente impossível.
“À primeira vista não há possibilidade de diálogo. Os apelos ao diálogo não foram atendidos por alguns sectores da oposição e a resposta foi tirar as presidências de câmara que são cargos de eleição popular a quem o Governo considera estar a trabalhar para o que chama de golpe de estado, uma denúncia permanente e o mesmo texto que os cubanos têm usado nos 50 anos de poder”, disse.
Questionado sobre os cenários que se podem admitir frente ao impasse actual, o jornalista venezuelano é peremptório.
“Jornalistas e analistas políticos coincidem em dizer que a Venezuela é uma panela de pressão sem válvula de escape. Estamos frente a um braço-de-ferro. Há um colapso generalizado do aparelho do Estado e frente a esta situação a única resposta que o Governo dá é a repressão às manifestações”, reiterou Machado.
O jornalista Freddy Machado não acredita na possibilidade de um golpe de Estado no seio das forças armadas devido à enorme cumplicidade e interesse da cúpula actual em manter o estado de coisas.
Por outro lado, ele também não acredita em guerra civil urbana por falta de armamento por parte da oposição que está interessada, sim, na queda do governo de Nicolás Maduro e na eleição de um novo executivo.