A oposição venezuelana anunciou no último sábado, 22 de Julho, uma greve de dois dias contra o Presidente Nicolás Maduro, após violentos distúrbios durante uma marcha em apoio aos magistrados nomeados para o Tribunal Supremo.
O deputado Simón Calzadilla, disse em conferência de imprensa que todo o povo está a ser convocado, "todos os sectores, trabalhadores, estudantes, empresários, comerciantes, camponeses, produtores, a 48 horas de greve cívica" na quarta e na quinta-feira que vem.
Simón Calzadilla falou em nome da coligação opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD), que vai fazer um protesto na sexta-feira, 28 de Julho, numa ofensiva final para tentar travar a Assembleia Constituinte promovida por Maduro, cujos 545 integrantes serão eleitos no domingo 30 de Julho.
Um dos 33 magistrados do Tribunal Supremo paralelo juramentado na Venezuela pela maioria opositora do Parlamento foi preso neste sábado, 22 de Julho, denunciou o deputado.
"O SEBIN (serviço de inteligência) deteve o magistrado recém-juramentado Ángel Zerpa Aponte", afirma uma mensagem publicada na conta da Assembleia Nacional no Twitter.
"Condenamos a detenção arbitrária dos corpos de segurança contra o magistrado eleito constitucionalmente", apontou, por sua vez, o presidente da Câmara, Julio Borges.
AFP