O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, prorrogou, ontem, por 60 dias o estado de emergência económica em vigor desde janeiro passado.
Maduro acusa o empresariado venezuelano de executar, junto com a oposição, "uma guerra económica" para provocar escassez de alimentos, remédios e produtos básicos, gerando insatisfação popular.
O anúncio de Maduro foi feito um dia depois de delegados do governo e da oposição terem acordado "priorizar" medidas para melhorar o abastecimento.
Trata-se da quinta prorrogação do estado de emergência, após as edições de março, maio, julho e setembro. Nenhuma das extensões foi validada pelo Parlamento, mas pelo Tribunal Supremo de Justiça.