Anabela Aya a grande vencedora do recente Festival da Canção de Luanda ainda não sabe onde situar-se na música.
Isto apesar de ter vencido o prémio “Melhor Voz” e o “Grande Prémio da Canção”, na 20ª Edição do festival organizado pela Rádio LAC- Luanda Antena Comercial.
A artista interpretou o tema “Meu nome é um”, escrito por Jomo Fortunato. Anabela Aya confessa-se um pouco verde no mundo da música.
“Ainda não sei bem o que sou na música, sou da música simplesmente”, disse.
O festival aconteceu no Largo Martin Luther King, no passado 22 de Setembro em Luanda.
Treze concorrentes participaram do festival sob o lema “A Onda Azul”. Foram interpretadas músicas dos cantores Alexandre Ribeiro, Mirol, Artur Nunes, Kizua Gourgel, Carlos Lopes, Matias Damásio, Tonicha Miranda, Dany, Kueno Aionda, Kyaku Kyadaff e outros.
As músicas foram cantadas pelos concorrentes Cedivalton Barbosa, Nayele Simões, Emanuel Pascoal, Ana Gomes, Anabela Aya ( a vencedora do festival), Damásio Brothers, Zé Manico, Trifena La Tangedora, Isabel Chipaca, Samuel Faria e Arminda Bango.
O grande prémio da canção esteve avaliado em um milhão de Kwanzas, o prémio LAC-Unitel, melhor voz, melhor intérprete e melhor produção estiveram avaliados no valor de 200 mil kwanzas em cada categoria.
Enquanto procura o seu lugar na música Anabela Aaya vai dando passos largos e não perde uma oportunidade para partilhar o palco com grandes nomes da música nacional e internacional.
Tânia Tomé (Moçambique), Tito Paris (de Cabo Verde), Tricia Boutte e a banda Gumbo da Noruega, Maya Cool, Dodo Miranda, Mário Garnacho, Mário Gama, Nelo Carvalho, são alguns músicos com quem já colaborou.
A cantora está a preparar o lançamento do seu primeiro álbum discográfico. Por enquanto tem no mercado o single Kamueleli com três faixas musicais. O primeiro cd da artista pretende reunir temas como: “Oração”, “Tia”, “Nangobe”, “Teu nome”, “Kuameleli”, “Voz do Vento”, “Tic Tac” “I love you bué” e “Caríssimo”.
Este seu trabalho discográfico inclui temas interpretados em português e inglês, mas também em línguas nacionais, umbundu, kwanhama e kimbundu, com o objetivo, segundo a artista, de, mais do que promover, “fazer a própria cultura, a partir da música, porque a música une os povos e fortalece a nação”.