Os momentos de convívio com Cesária Évora inspiraram o livro “A Rota da Lua Vagabunda”, lançado, esta semana, em Cabo Verde, por Vasco Martins e Tchale Figueira.
Tchalê Figueira é artista plástico. Conheceu Cesária Évora na juventude, mas maior convívio foi após o seu regresso da Suiça, em 1985.
Tchalê recorda uma “Cesária rebelde por natureza, caprichosa, que fazia as coisas como queria.”
E tem muitas saudades dela: “Na minha imaginação ela está sempre sentada nas escadas da casa dela…onde sempre sentou antes da fama”.
Vasco Martins tem memórias da Cesária reservada no tocante à questões íntimas, mas de uma simplicidade autêntica e “uma voz de veludo violeta”.
“A Cesária que conheci no piano bar, em Mindelo, é a Cesária que vi actuar em Paris. Não mudou absolutamente em nada, tinha uma simplicidade autêntica”, recorda-se Martins.
Martins tocou com Cesária e trabalhou com ela num projecto discográfico que não se concretizou.
Nascida em a 27 de Agosto de 1941, em Mindelo, Cesária Évora é a maior estrela da música de Cabo Verde. Morreu, a 17 de Dezembro de 2011, aos 70 anos.
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