O activista cívico Jorge Kisseque residente na província do Uíge vai comparecer em tribunal no próximo mês acusado de cometer os crimes de injúria, calúnia e difamação contra o vice-governador da província do Uíge para o sector de infraestruturas sociais Afonso Luviluku.
Jorge Kisseque é um dos promotores de varias manifestações contra a alegada má governação dos governadores da província e ações que descreve de corrupção nepotismo e suborno por parte do vice- governador para o sector de infraestruturas sociais.
Kisseque admitiu contudo ter recebido uma casa e uma bolsa de estudo do governo mas disse que isso tinha apenas como objectivo provar a corrupçãodaquele membro do governo provincial
O activista, afirmou que está preparado para o julgamento e tem reunidas todas as provas para enfrentar o tribunal no dia do julgamento.
Kisseque disse ter documentos que provam que o tentaram subornar com promessas de pagamento de bolsas de estudo e “uma casa na centralidade”
“Eu tenho os documentos que queriam-me pagar a bolsa de estudo e me garantir uma casa na centralidade para eu me manter calado e não divulgar a verdade, mas eu rejeitei”, disse o activista Jorge Kisseque que disse que foi chamado ao gabinete do vice governador onde lhe foi prometida a ajuda.
Kisseque admitiu no entanto que “eu recebi isso mas não porque estivesse interessado porque nesse caso teria ficado calado”
“Recebi esssa casa recebi essa bolsa para provar que ele mesmo é um corrupto”, disse
A VOA procurou ouvir a versão do vice-governador para o sector de infraestruturas sociais Afonso Luviluku, mas sem sucesso.
João de Almeida advogado de defesa de Jorge disse que o julgamento estava previsto para o passado dia 27 de Maio, mas pelo atraso na notificação dos declarantes foi remarcada para dia 22 do próximo mês.