O elevado índice de desemprego entre a população economicamente activa, o crescente número de despedimentos em consequência do encerramento de vários postos de trabalho, a acentuada perda de do poder de compra do salário real e os baixos salários dos trabalhares são alguns dos motivos que levaram trabalhadores a marchar até a Praça da Família, em Luanda, nesta segunda-feira, 1 de Maio.
Em nota lida pela sindicalista Maria Filomena a crise financeira piorou a situação "a julgar pela degradação progressiva das condições socioeconómicas, laborais e sindicais dos trabalhadores”.
Na ocasião, Manuel Viage, presidente da União Nacional dos Trabalhadores Angolanos (UNTA) – Confederação Sindical, apelou os órgãos da justiça laboral a estarem à altura para evitar muitas das preocupações constantes da nota publicada em alusão ao Dia Internacional do Trabalhador.
“A sala de trabalho deve exercer o seu papel”, sublinhou.
Na realidade, nos últimos tempos, trabalhadores de várias empresas têm optado por greves por falta de condições básicas, baixos salários e despedimentos sem causas.