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Universidade Agostinho Neto e Movimento dos Estudantes Angolanos mantêm braço-de-ferro


Universidade Agostinho Neto
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MEA organiza marcha de protesta contra inscrição no calor de quatro mil kwanzas

A Universidade António Agostinho Neto (UAN) diz que não vai recuar nos valores das inscrições cobrados aos candidatos que concorrerem pela primeira vez a uma vaga no ensino superior.

A garantia foi dada à VOA por Arlindo Isabel, porta-voz da UAN, no dia em que o Movimento de Estudantes Angolanos (MEA) convocou para a quinta-feira, 3 de Janeiro, uma marcha de protesto contra o valor cobrado pela universidade, considerado exorbitante pelo secretário executivo do Conselho Nacional da Juventude (CNJ).

Universidade Agostinho Neto não recua no custo das inscrições - 2:39
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O braço-de-ferro entre as duas partes está em torno do valor de quatro mil kwanzas para inscrição na UAN.

O MEA quer que a Universidade ponha fim à cobrança deste valor e convocou uma marcha para o dia 3 de Janeiro para exigir ao Ministério das Finanças a regulamentação das taxas das inscrições.

“O Ministério das Finanças precisa regular os preços e não ser a universidade a dar qualquer valor”, defende Francisco Teixeira, responsável do MEA, que coordena a marcha.

Por seu lado, Isaías Calunga, presidente da delegação de Luanda do Conselho Nacional da Juventude, classifica de “exorbitante” o valor cobrado para as inscrições e defende o valor de “dois mil kwanzas”.

Do outro lado, Arlindo Isabel, porta-voz da UAN, justifica que a cobrança se impõe devido ao exíguo orçamento da instituição.

“Não há como baixar porque esta é uma instituição científica e o valor da inscrição foi cautelosamente analisado”, responde Isabel.

A marcha do próximo dia 3 surge após o MEA ter enviado um memorando ao Ministério do Ensino Superior e à reitoria da Universidade Agostinho Neto, que ainda deram qualquer resposta.

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