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UNITA vai levar demolições no Zango 3 ao Parlamento e fala de “Máfia” de terrenos


 Ruínas de casas demolidas no Zango 3
Ruínas de casas demolidas no Zango 3

Administração acusa residentes de ignorarem avisos que as suas casas tinham sido construídas ilegalmente mas habitantes dizem não ter recebido qualquer aviso

Deputados da bancada parlamentar da UNITA visitaram centenas de famílias que continuam ao relento no Zango 3 Sector B depois de cerca de 300 casas terem sido demolidas e prometeram levar o caso a Assembleia da República.

Centenas de famílias ainda ao relento quatro dias depois das demoliçoes no Zango 3 -2:47
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As autoridades locais dizem que não têm qualquer responsabilidade RA A SITUAÇão dessas famílas porque visaram os residentes que as suas casas eram ilegais mas que estes ignoraram o aviso algo que os habitantes negam.

“As pessoas foram teimosas, foram notificadas e insistiram em construir em zona reservada a um bem público" , disse numa declaração a adminsitração de Viana.

A zona segundo as autoridades está reservada para a construção de uma subestação eléctrica.

“Nós nunca recebemos nenhuma notificação, o administrador municipal está mentir", disse um residente que se identificou apenas por António

Vários residentes expressaram à Voz da América o desesero em que se enconram quatro dias depois das emolições que envolveram um forte aparato policial.

“Estão a matar o sonho das pessoas eu estou no quarto dia sem comer, a viver ao relento, como é que vou suportar essa situação como pai e chefe de família? Se não querem nos ver a viver aqui em Luanda que arranjem um lugar e nós vamos, eu não sei qual é crime que o povo cometeu", disse outro residente de nome Laurindo .

Deputados pela bancada da UNITA foram visitar os populares e dizem haver uma “máfia” no sector dos terrenos e vão levar o assunto para a Assembleia Nacional,.

Uma das vice presidentes da bancada parlamentar da UNITA Alvergina Ngolo disse haver uma “violação grave dos direitos fundamentais dos cidadãos por isso vamos levar o assunto ao parlamento e propor um debate sobre a matéria".

Outra deputada, Clarice Mukinda, disse que ninguém pode aceitar o que se passou.

“Enquanto mulher e mãe não podemos aceitar isso, nós vamos até ao limite para resolver o assunto”, disse.

“Há há aqui uma máfia terrível que tem de ser desmontado, e fizemos questão de dizer ao administrador que existe uma administração paralela em que os pobres pagam pela ganância de um grupo restrito.", acrescentou

O administrador não falou para VOA mas numa nota divulgada o administrador esclarece que os cidadãos em causa não acataram as notificações para não construir no local, por isso tiveram que ser demolidas as casas.

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