O presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, sugeriu a atribuição das residências das centralidades em Luanda às vítimas das enxurradas, durante uma visita às áreas afectadas pelas chuvas que causaram na terça-feira, 14 mortos e destruíram casas de cerca de 8.000 famílias.
Costa Júnior disse que com “tantas centralidades vazias” é justo perguntar "por que é que estas famílias que ficaram sem as suas casas não têm a prioridade, o privilégio de poderem receber a a solidariedade das instituições ainda que negoceiem o pagamento à posteriori, pagando faseado”.
“Pensamos que é necessário o apoio do Estado", sublinhou.
O líder da oposição aproveitou o momento para apelar a um trabalho de fundo nas obras feitas em Luanda para que as chuvas não continuem a matar e fez notar que uma vala no local de grande dimensão se enche e transborda “tudo porque há uma construção que tapa lá mais para frente”.
“Esperamos que não repitamos essa situação nas próximas chuvas", concluiu o presidente da UNITA, que prestou a sua homenagem às vítimas das chuvas que abateram sobre a capital angolana durante sete horas.