A UNITA, principal partido da oposição em Angola, não vai participar nas celebrações do 50º. aniversário da Independência Nacional, no próximo ano, mas irá fazer uma profunda reflexão sobre a situação económica do país que considera grave.
O líder do grupo parlamentar Liberty Chiyaka, que anunciou a decisão, disse que celebrar 50 anos da independência "com ativistas presos, milhares de angolanos a disputarem comida nos contentores, não é digno" e por isso a UNITA não vai participar na cerimónia.
Chiyaka elencou outros problemas como “ milhares de crianças que continuam a estudar debaixo das árvores, milhões de crianças fora do sistema de ensino” e perguntou “que Angola é esta que estamos a construir?"
Há pouco tempo, o Presidente da República anunciou que o Governo irá preparar um programa de celebração porque "o país tem motivos de sobra para comemorar em grande" e que pelo menos 70 chefes de Estado e de Governo serão convidados para o ato central.
João Lourenço acrescentou que o programa incluirá atividades políticas, culturais, desportivas, religiosas, feiras e exposições, bem como inaugurações de empreendimentos públicos e privados.
Angola conseguiu a sua independência nacional a 11 de novembro de 1975.
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