A Unita, na oposição, acusou o MPLA, no poder em Angola, de tentar boicotar as suas actividades no Huambo.
A acusação surge dois dias antes do partido do galo negro realizar um acto público para lançar as suas actividades na província no sábado 30 para assinalar o arranque do ano político.
A Unita diz que o MPLA programou actividades para o mesmo dia com recurso aos fundos do Estado.
O MPLA estará nas proximidades do Huambo, em Kassongue, para apresentar publicamente centenas de elementos que diz terem abandonado a Unita.
O secretário-geral adjunto o partido na oposição Rafael Massanga Savimbi disse que a "a ideia é mais uma vez aquela palhaçada que nos habituaram de trazerem ditos membros da Unita para se renderem ao partido da situação, entendemos que é uma forma frustrada de mostrar força”.
Savimbi disse que o MPLA usa recursos que são do Estado para fazer isso.
''É condenável quando o partido da situação utiliza instituições do Estado, neste caso a casa militar do Presidente da República para fins eleitoralistas ou de propaganda politica, a esbanjar os recursos, numa altura em que o país está em crise financeira'', disse.
Tentamos mas sem sucesso ouvir algum responsável do MPLA em Kassongue, e não foi possível falar com dirigentes do partido no poder a nível central.