Na sequência do desaparecimento de nomes do sistema salarial de centenas de professores e outros funcionários públicos no Uíge, a UNITA e CASA-CE criticaram nesta terça-feira a má gestão financeira e a burocratização de processos dos funcionários públicos por parte da delegação provincial das finanças e a direcção provincial da educação na província do Uíge.
De acordo com o secretário da UNITA e de deputado pelo círculo provincial Félix Simão Lucas, considerou o fenómeno do desaparecimento de nomes no sistema, como sendo antigo e que resulta da falta de organização por parte dos responsáveis dos sectores.
“Esse problema é muito antigo, muita das vezes os professores desaparecem do sistema salarial e ficam 6 ou 8 meses sem salário”, disse.
“Isso aconteceu em 2014, é falta de organização, técnicos mexem no sistema para enquadrar pessoas que não deviam e acabam por alterar todo sistema”, acrescentou.
O secretário provincial da CASA-CE Inácio Kussunga revelou que na última reunião com o governador Pinda Simão este disse que o governo local “está trabalhar para angariar fundos para pagar os funcionários nessa condição”.
“O governo local deve criar condições o mais rápido possível para resolver esse assunto, e queremos saber onde foi o dinheiro dos professores, porque tudo já está descentralizado, a verba da província já havia sido disponibilizado uma boa parte, onde foi o dinheiro dos professores?” questionou Inácio Kussunga.
A VOA contactou as autoridades províncias que prometeram uma resposta.