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Unita diz que poderá ir a tribunal internacional por causa das eleições


Secretário-geral da Unita, Victorino Nhany, num comício em Menongue (VOA / A. Capalandanda)
Secretário-geral da Unita, Victorino Nhany, num comício em Menongue (VOA / A. Capalandanda)

Vitorino Nhany diz que procuradoria não respondeu a queixa-crime sobre alegada fraude eleitoral.

A Unita promete levar queixa-crime contra o Presidente da República à justiça internacional caso os órgãos internos de justiça não se pronunciarem sobre as queixas anteriormente apresentadas sobre fraudel eleitoral.

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O secretário-geral Vitorino Nhany assegurou que o seu partido tem provas suficientes da fraude eleitoral levada a cabo pelo partido que governa Angola.

Em 2012 a Unita considerou fraudulentos os resultados das eleições e apresentou uma queixa-crime contra o Presidente da República, alegando que este teria engendrado um cenário de fraude, violando a constituição da república, para favorecer o seu partido.

O secretário-geral da Unita Vitorino Nhany disse que o seu partido “gostaria que os tribunais funcionassem, mas se internamente as coisas não forem resolvidas nós vamos ter que ultrapassar as fronteiras e vamos avançar para outras instâncias”.

Essa possível decisão será analisada na próxima reunião da comissão política prevista para este mês e, contrariamente ao que se propala, Nhany assegura que o seu partido tem provas concretas para prosseguir com esta acção.

"Temos provas palpáveis, estamos devidamente documentados relativamente à fraude, disse, fazendo notar que após o seu partido ter apresentado queixa junto das autoridades angolanas “o infractor até agora nunca reclamou."

Para a Unita o que importa é que Angola tenha no futuro processos eleitorais limpos.

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