Estabelecido em 1999, na sequência o conflito político-militar de onze meses, que destruiu todo o tecido económico e social do país, o Gabinete para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS), que viria a tornar-se no Bureau Integrado das Nações Unidas, em 2006, chegou de representar uma “figura de esperança” para os guineenses.
Vinte anos depois, na hora de partida e de fazer as contas, a Guiné-Bissau não se encontrou ainda a sua paz efectiva, enquanto o objectivo número principal do Gabinete.
Os dias continuam a ser marcados pelas sucessivas instabilidades, que, de acordo com analistas, em Bissau, “tornaram-se numa crónica enfermidade”, isto não obstante “as notáveis acções e investimentos feitos pelo UNIOGBIS nos sectores potencialmente geradores de conflitos, entre os quais, a Defesa e Segurança, a Justiça e a Administração Pública”, refere, por exemplo, uma fonte da ONU, em Bissau.
Com a missão do UNIOGBIS a terminar no final de Dezembro, a Voz de América reuniu algumas vozes para fazer uma avaliação da sua presença na Guiné-Bissau nas últimas duas décadas.