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Um morto e centenas de casas destruídas pelas chuvas em Luanda


Crescimento desordenado e falta de infra-estruturas culpados pelas constantes cheias em tempo de chuva

Cerca de 800 residências inundadas e uma morte é o balanço preliminar das fortes chuvas que caíram sobre a cidade de Luanda nos últimos dias, segundo o porta-voz do Serviço Provincial de Protecção Civil e Bombeiros, Faustino Mingues.

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Os municípios de Belas, Viana e Cacuaco foram, de acordo com o responsável, as zonas mais afectadas pelas enxurradas.

Muitas vias ficaram bloqueadas e famílias completamente desamparadas.

Um bébé morreu e a sua mãe disse à Voz da América que uma parede tinha ruído em sua casa.

”Então comecei a gritar socorro, socorro e as pessoas vieram me ajudar tentei tirar uma menina e a bébé que estava ali acabou por morrer”, disse.
Muitos consideram que os constantes problemas e tragédias que ocorrem em Luanda quando há chuvadas se deve à falta de um plano urbano e também de modernização das infra-estruturas como esgotos.

Muitos consideram que os constantes problemas e tragédias que ocorrem em Luanda quando há chuvadas se deve à falta de um plano urbano e também de modernização das infra-estruturas como esgotos.

O urbanista Cláudio Fortuna, disse que o Estado devia urbanizar as áreas e só depois permitir a construção de casas.

“Devia haver do lado das autoridades um plano urbanístico em que se daria prioridade a valas de drenagens ainda que fosse seguido o modelo de construções dirigidas”, disse.

Do ponto de vista da responsabilização, o jurista Albano Pedro, considera que o Estado é cúmplice das mortes dos cidadãos que construíram em zonas impróprias e, por isso, deve assumir as consequências por não fiscalizar as construções.

“Neste caso o Estado deve assumir com as consequências e a responsabilidades porque as autoridades devem fiscalizar” frisou.

“O Estado deve assumir e dar abrigo para aqueles que saíram ilesos das catástrofe das chuvas”, acrescentou.

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