Pyongiang Nega Afundar Navio de Seul
A Coreia do Norte rejeitou o relatório de uma comissão multi-nacional que a responsabiliza pelo afundamento do navio de Guerra sul-coreano CHEONAN, em que morreram 46 marinheiros.
Os norte-coreanos consideram o inquérito aos acontecimentos de Março passado como uma fabricação e uma farsa. E prometem guerra total a qualquer retaliação sul-coreana pelo afundamento do Cheonan.
A Coreia do Sul e a comissão de inquérito dizem que o navio foi afundado por um torpedo disparado por um submarino do Norte. Os sul-coreanos vão pedir sanções internacionais.
Tailândia: Autoridades Restauram Ordem
As autoridades tailandesas dizem ter restaurado a ordem na maior parte de Banguecoque, a capital, após terem lançado um ataque mortal para forçar milhares de manifestantes a abandonarem o local de protesto.
As forcas da segurança dispararam tiros de aviso durante as operações de busca de militantes que resistiam à campanha governamental.
O número de mortes desta operação ascende agora a 15, havendo pelo menos 100 feridos.
Os militantes responderam à operação lançando fogo a 35 edifícios, ficando muitos deles em ruínas. Os trabalhadores camarários estão agora a limpar a zona onde os manifestantes estiveram acampados 10 semanas, exigindo eleições antecipadas.
Irão Terá Central nuclear
Um responsável nuclear russo afirma que a primeira central nuclear iraniana deverá estar operacional em Agosto, apesar dos esforços das Nações Unidas, para impor uma quarta serie de sanções a Teerão.
Sergei Kiriyenko, director da agência nuclear russa, acrescenta que a proposta de resolução em discussão na ONU não vai afectar os planos da central de Bushehr, que a Rússia está a ajudar Teerão a construir.
Os seus comentários foram feitos dois dias depôs dos Estados Unidos terem anunciado o apoio da Rússia e da China numa proposta de resolução que a ser aprovada, vai impor sanções mais duras ao Irão.
A Rússia e a China, membros permanentes do Conselho de Segurança tinham resistido até agora à imposição de sanções.
Avistado Aparelho Afegão Que se Despenhou
As autoridades afegãs indicam que as equipas de socorro avistaram destroços do aparelho de passageiros que na segunda-feira se despenhou nas montanhas perto da capital, Cabul, com 43 pessoas a bordo.
Fotos da NATO e das autoridades afegãs mostram que o aparelho se partiu em quatro, espalhadas agora pela zona montanhosa.
Seis estrangeiros, incluindo britânicos, turcos e americanos, estavam a bordo do aparelho, que se despenhou quando seguia da cidade de Kunduz para a capital, Cabul.
Mas condições atmosféricas e o tipo de terreno têm dificultado as operações de busca e socorro.
Etiópia, Eleições Parlamentares no Domingo
No domingo tem lugar na Etiópia eleições parlamentares, as primeiras desde 2005, quando o escrutínio acabou com a oposição a disputar os resultados, e uma onda de violência que provocou a morte de 193 manifestantes.
A maior parte dos observadores prevê uma vitória fácil para o partido no poder – EPRDF – que mantém apertado controlo da imprensa, dos postos federais e do processo eleitoral.
A campanha eleitoral decorreu de forma muito tensa, com a principal coligação oposicionista a dizer que os seus candidatos foram intimidados e perseguidos. Por seu lado o partido governamental acusa a oposição de matar um seu apoiante e um polícia.
O primeiro-ministro meles Zenawi afirmou entretanto que a oposição está a planear provocar violência, o que aquela nega.
Tumultos em Madagáscar
Em Madagáscar, as autoridades indicam que uma pessoa foi morta e cinco outras feridas quando grupos rivais das forças de segurança trocaram tiros entre si.
Testemunhas indicam que os tiros começaram quando forças da polícia militar e do exército se confrontaram com membros de uma unidade policial de elite que protestavam abusos dos seus superiores.
De acordo com o coronel policial Ravalomanana, 21 membros da força de elite estiveram envolvidos encontrando-se agora encurralados dentro das suas instalações.
Desde 2009, que Madagáscar vive uma situação de tensão, quando Andrey Rajoelina derrubou o presidente Ravalomanana, com o apoio dos militares.