Dirigentes da Casa-CE, na oposição, e do MPLA, no poder, reuniram-se no Uíge para discutir acusações de intolerância e discriminação política que o partido da oposição diz afectar as suas operações e militantes.
O secretário para a juventude patriótica, organização juvenil afecta a Casa-CE Inácio Kussunga apresentou aos deputados do MPLA do círculo provincial eleitoral as principais dificuldades que, segundo disse, aquela coligação enfrenta.
Kussunga disse a intolerância afecta mais os professores de história ligados ao seu partido que são vistos como “professores da oposição” e são posteriormente transferidos “do primeiro ciclo para o ensino primário”
Aquele responsável acrescentou ainda que uma das preocupações foi a entrega das chamadas “casas evolutivas que apenas beneficiam os elementos ligados ao MPLA".
Kussunga disse acreditar que o MPLA no Uíge deverá encontrar soluções viáveis para banir as constantes acções de intolerância política, e exclusões sociais na província.
Em resposta na conversa, o deputado do MPLA, círculo provincial eleitoral Panzo Joaquim ,defendeu o diálogo como meio para se resolver diferendos.
“Só estes princípios poderão nos garantir abertura do diálogo como acontece na assembleia nacional, onde temos tido debates abertos”, ressaltou o deputado Panzo Joaquim.