Combater a corrupção e disciplinar os burocratas ineficientes são as promessas que Yoweri Museveni fez hoje ao tomar posse, pela quinta vez, como presidente do Uganda.
Museveni disse que a ineficiência dos burocratas frustrou muitos investidores.
Antes e durante a tomada de posse, as autoridades bloquearam o acesso ao Facebook, Twitter, Whatsapp e outras redes sociais, o mesmo que haviam feito em Fevereiro no decurso das controversas eleições.
As autoridades de telecomunicações disseram que a medida foi solicitada pelos serviços de segurança para evitar que os terroristas se aproveitassem da cerimónia de tomada de posse.
No dia da tomada de posse, a baixa de Kampala era dominada por uma forte presença policial, depois de tumultos entre apoiantes do líder da oposição, Kizza Besigye, e a polícia, na quarta-feira, 11.
Besigye, desafiou a prisão domiciliária e foi à rua, tendo atraído centenas de apoiantes.
Após a sua detenção, o Fórum para a Mudança Democrática, seu partido, realizou uma cerimónia de tomada de posse alternativa, proclamando-o “presidente do povo”.
Oficialmente, Museveni venceu as eleições com 60 por cento de votos, mas Besigye, que ficou em segundo lugar, exige uma auditoria independente.
Museveni, no poder desde 1986, é elogiado por ter restaurado a ordem depois de anos de caos no Uganda.
Mas é criticado por não acabar com a corrupção numa economia que não responde às necessidades da crescente população; e por usar a métodos repreensivos contra o dissidentes.