O presidente descreveu como verdadeira ameaça uma possível invasão russa da Ucrânia.
O anuncio surge no momento em que homens armados pró-russos se apoderaram de mais um edifício administrativo na zona oriental ucraniana, na cidade de Horlivka, com mais de 260 mil pessoas.
As recentes acções de separatistas pró-russos seguem-se ao voto a favor da anexação pela Rússia da península ucraniana da Crimeia, no mês passado.
Cerca de 40 mil tropas russas estão estacionadas na fronteira ucraniana, prontas a invadir caso a ordem venda de Moscovo.
Mas quem faz parte das forcas armadas russas?
O Ocidente estima que o Ministério da Defesa russo controla entre 800 mil a 1 milhão de homens armados. Entre eles as forças estratégicas bem como vários serviços; aéreo, defesa aérea, terrestre e naval. E há ainda o tipo de forças especiais, como a Spetsnaz, que pertence aos serviços secretos militares, o GRU.
Stephen Blank, perito em questões militares russas no Concelho Americano para a Politica Externa lembra que há também forças (descritas como “auxiliares”) que pertencem a outros ministérios, entre as quais as dos serviços secretos, as fronteiriças e as paramilitares “provavelmente algo como um milhão de homens.
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Ian Brzezinski, do Conselho do Atlântico, diz que o governo russo está a gastar biliões de dólares na modernização das suas forças armadas, para reforçar a frota marítima, dar à força aérea a sua quinta-geração de aviões, e mais sofisticados sistemas de defesa de misseis, sem esquecer as tropas terrestres.
Brzezinski e outros dizem que o esforço de Moscovo de modernizar as suas forças armadas foi motivado pela fraca capacidade de Moscovo manifestada em 2008, nos seus cinco dias de Guerra com a Geórgia, devido a duas regiões separatistas. Durante aquela guerra, os russos só conseguiram vencer devido ao seu número, não a sua capacidade militar.
Os peritos dizem que uma das reformas iniciadas era para dar aos militares russos maior capacidade de movimentação, equipa-los melhor para responderem de forma mais rápida e melhor a conflitos locais, contrariando assim o estilo massivo que definia as forças soviéticas.
Keir Giles, responsável do Centro de Estudos sobre Conflitos (em Oxford) diz que durante a Guerra com a Geórgia, a coordenação entre os diferentes ramos das forças armadas foi um problema para os russos, tendo os russos abatido mesmo alguns dos seus aviões.
Ian Brzezinski diz que os resultados das reformas viram-se durante a anexação no mês passado pela Rússia da Península ucraniana da Crimeia – unidades com uniformes apropriados, equipamento bem mantido e uma disciplina impressionante, um silêncio na comunicação, e uma disciplina nas comunicações.
Stephen Blank nota a melhoria desta maneira: forças extremamente disciplinadas, sem derramamento de sangue, actuando rapidamente, em conjugação com uma Guerra de informação contra a Ucrânia, saturando a Crimeia e a zona oriental da Ucrânia com propaganda russa e a colocação de uma combinação de forças altamente treinadas, modernizadas numa disposição estratégica para intimidar, desviar e imobilizar as forcas ramadas da NATO e da Ucrânia.
Blank nota que a liderança militar russa acredita que o fim da Guerra fria foi uma operação especial americana para destituir a União Soviética sem disparar um tiro – e que teve êxito. Agora, acrescenta, os militares russos estão a tentar fazer o mesmo, com sucesso, na Crimeia.
O anuncio surge no momento em que homens armados pró-russos se apoderaram de mais um edifício administrativo na zona oriental ucraniana, na cidade de Horlivka, com mais de 260 mil pessoas.
As recentes acções de separatistas pró-russos seguem-se ao voto a favor da anexação pela Rússia da península ucraniana da Crimeia, no mês passado.
Cerca de 40 mil tropas russas estão estacionadas na fronteira ucraniana, prontas a invadir caso a ordem venda de Moscovo.
Mas quem faz parte das forcas armadas russas?
O Ocidente estima que o Ministério da Defesa russo controla entre 800 mil a 1 milhão de homens armados. Entre eles as forças estratégicas bem como vários serviços; aéreo, defesa aérea, terrestre e naval. E há ainda o tipo de forças especiais, como a Spetsnaz, que pertence aos serviços secretos militares, o GRU.
Stephen Blank, perito em questões militares russas no Concelho Americano para a Politica Externa lembra que há também forças (descritas como “auxiliares”) que pertencem a outros ministérios, entre as quais as dos serviços secretos, as fronteiriças e as paramilitares “provavelmente algo como um milhão de homens.
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Ian Brzezinski, do Conselho do Atlântico, diz que o governo russo está a gastar biliões de dólares na modernização das suas forças armadas, para reforçar a frota marítima, dar à força aérea a sua quinta-geração de aviões, e mais sofisticados sistemas de defesa de misseis, sem esquecer as tropas terrestres.
Brzezinski e outros dizem que o esforço de Moscovo de modernizar as suas forças armadas foi motivado pela fraca capacidade de Moscovo manifestada em 2008, nos seus cinco dias de Guerra com a Geórgia, devido a duas regiões separatistas. Durante aquela guerra, os russos só conseguiram vencer devido ao seu número, não a sua capacidade militar.
Os peritos dizem que uma das reformas iniciadas era para dar aos militares russos maior capacidade de movimentação, equipa-los melhor para responderem de forma mais rápida e melhor a conflitos locais, contrariando assim o estilo massivo que definia as forças soviéticas.
Keir Giles, responsável do Centro de Estudos sobre Conflitos (em Oxford) diz que durante a Guerra com a Geórgia, a coordenação entre os diferentes ramos das forças armadas foi um problema para os russos, tendo os russos abatido mesmo alguns dos seus aviões.
Ian Brzezinski diz que os resultados das reformas viram-se durante a anexação no mês passado pela Rússia da Península ucraniana da Crimeia – unidades com uniformes apropriados, equipamento bem mantido e uma disciplina impressionante, um silêncio na comunicação, e uma disciplina nas comunicações.
Stephen Blank nota a melhoria desta maneira: forças extremamente disciplinadas, sem derramamento de sangue, actuando rapidamente, em conjugação com uma Guerra de informação contra a Ucrânia, saturando a Crimeia e a zona oriental da Ucrânia com propaganda russa e a colocação de uma combinação de forças altamente treinadas, modernizadas numa disposição estratégica para intimidar, desviar e imobilizar as forcas ramadas da NATO e da Ucrânia.
Blank nota que a liderança militar russa acredita que o fim da Guerra fria foi uma operação especial americana para destituir a União Soviética sem disparar um tiro – e que teve êxito. Agora, acrescenta, os militares russos estão a tentar fazer o mesmo, com sucesso, na Crimeia.