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Uíge: Estudantes universitários vão manifestar-se em solidariedade com professores em greve


Foto de Arquivo Estudantes da Universidade Kimpa Vita, Uíge, Angola
Foto de Arquivo Estudantes da Universidade Kimpa Vita, Uíge, Angola

Universidade do Lubango avança com eleição de dirigentes como exigido pelos professores

Estudantes universitários no Uíge vão-manifestar-se no sábado, 19, em solidariedade com os professores que se mantêm em greve em todo o país.

A manifestação está a ser organizada pelo Movimento dos Estudantes Angolanos (MEA), que já anteriormente realizou actividades semelhantes noutras partes do país.

Entrevistas pela VOA, vários estudantes manifestaram o seu desagrado com a continuação da greve e responsabilizam o Governo por não atender às exigências dos professores e estudantes.

Uige: Universitários querem solução da greve dos professores – 2:23
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Ãlmeida Paulo diz que a greve está a impedir os estudantes de atingirem as suas metas traçadas para este ano escolar.

"Não estamos a conseguir fazer trabalhos em grupo, nem a entrega de projectos, muitos também estão a aguardar credenciais e neste momento os departamentos encontram-se fechados”, lamenta Almeida Paulo.

Outro estudante, Domingos Moniz, põe ênfase as consequências psicológicas que os estudantes estão a enfrentar com a paralisação das aulas, sublinhando este respeito a desmoralização dos alunos

O membro do sindicato dos professores da Universidade Kimpavita, Francisco Afonso, diz que a greve vai continuar enquanto não forem resolvidas as suas exigências sobre condições de trabalho e outras.

Entre elas conta-se a necessidade de se fazerem eleições locais dos reitores, frisou Francisco Afonso.

Universidade Mandume Ya Ndemufayo (UMN) do Lubango avança com eleições

Universidade Mandume Ya Ndemufayo
Universidade Mandume Ya Ndemufayo

Entretanto, na Huíla, com ou sem acordo com o Governo está aberto desde segunda-feira, 14, as candidaturas para a eleição dos órgãos sociais da universidade pública com sede no Lubango, no âmbito dos processos eleitorais dos titulares singulares de gestão das universidades estatais.

O pleito eleitoral acontece em Abril , sendo os potenciais candidatos ao cargo de reitor os professores catedráticos e associados.

Universidade do Lubango elege dirigentes - 1:03
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David Anjos, diretor do Gabinete de Tecnologias de Comunicação e Informação da Universidade Mandume Ya Ndemufayo, (UMN), diz que a votação dos novos órgãos sociais é feita por conselhos que representam a população votante.

“Os conselhos são os órgãos no qual estarão representados uma percentagem de professores uma percentagem de estudantes uma percentagem de investigadores e são esses que em representação de toda a comunidade académica, vão então eleger o reitor”, explica.

O regresso deste processo, apesar de legal, é uma das exigências do caderno reivindicativo apresentado ao Governo pelo Sindicato Nacional dos Professores do Ensino Superior, (SINPES).

O presidente da mesa da Assembleia-Geral do SINPES, António Nahambo, saúda as eleições naquela universidade que se esperam extensivas às demais ao fim de muitos anos.

O responsável garante que o sindicato vai acompanhar o processo.

“Esta atitude dos nossos colegas da Universidade Mandume Ya Ndemufayo é bem-vinda porque realmente é uma das nossas reivindicações”, afirma.

A Universidade Mandume Ya Ndemufayo tem seis unidades orgânicas, com realce para as faculdades de Economia, Medicina e Direito e duas no Namibe que deverão neste processo eleger os respectivos decanos e directores.

Para suceder a Orlando da Mata estão cogitados os nomes do actual vice-reitor cessante da UMN para a administração e gestão, Sebastião António, e actual director-geral do ISCED-Huíla, José Luís Mateus Alexandre.

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