O Estado Islâmico assumiu, nesta segunda-feira, responsabilidade por um atentado na virada do Ano Novo na discoteca Reina em Istambul, quando um solitário homem armado, ainda foragido, matou 39 pessoas.
O grupo jihadista fez a reivindicação em comunicado num de seus canais de comunicação no aplicativo de mensagens Telegram.
“Em continuação às operações abençoadas que o Estado Islâmico está a conduzir contra o protector da cruz, a Turquia, um heróico soldado do califado atacou um dos clubes noturnos mais famosos onde os cristãos celebram o seu feriado apóstata”, lê-se no comunicado citado pela Reuters.
As autoridades turcas não fizeram comentários de imediato sobre a informação.
A Turquia, membro da aliança militar Nato, faz parte de uma coligação liderada pelos Estados Unidos contra o Estado Islâmico, e lançou uma incursão na Síria em agosto para expulsar os militantes radicais islâmicos das suas fronteiras.
Segundo o jornal turco Hurriyet, as autoridades acreditam que o agressor possa ser de uma nação centro-asiática, suspeito de ter laços com o Estado Islâmico.
A polícia distribuiu uma foto em preto e branco de baixa resolução do suposto agressor, tirada de uma câmara de segurança.