A Turquia dispensou cerca 1.700 pessoas do quadro militar e fechou mais de 130 meios de comunicação, disseram, ontem, 27, fontes oficiais, no meio a uma crescente repressão que provoca alarme entre os seus os aliados da NATO.
Estas acções surgem em resposta à frustrada tentativa de golpe de Estado este mês.
No total, 1.684 elementos do quadro militar foram dispensados, afirmou uma fonte do governo, alegando o papel deles no golpe frustrado de 15 e 16 de julho, quando uma facção de militares tentou derrubar o governo.
O presidente Tayyip Erdogan acusou o clérigo muçulmano Fethullah Gulen, que vive dos Estados Unidos, de planear a tentativa de golpe, e autoridades já suspenderam, dispensaram ou colocaram sob investigação mais de 60 mil soldados, policiais, professores, juízes e outros suspeitos de terem ligação com o movimento de Gulen.
Gulen diz que não está envolvido em nenhuma tentativa de golpe de Estado.
Três agências de notícias, 16 canais de TV, 45 jornais, 15 revistas e 29 editoras receberam ordens do governo para fechar.
