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Trump refuta ilegalidade em telefonema ao Presidente da Ucrânia


Volodymyr Zelenskiy, presidente da Ucrânia, e Donald Trump em Nova Iorque
Volodymyr Zelenskiy, presidente da Ucrânia, e Donald Trump em Nova Iorque

O Presidente americano Donald Trump voltou a rebater as acusações dos democratas que dizem que violou o juramento e a Constituição do país ao pressionar o seu homólogo da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, a investigar o filho do seu adversário politico e pré-candidato democrata às eleições de 2020, Joe Biden.

"Não houve nenhuma pressão. (...) Esta é a maior caça às bruxas da história americana, uma coisa embaraçosa", repetiu Trump em Nova Iorque depois de uma reunião com líderes latino-americanos.

O Presidente reiterou estrar confiante na sua inocência e no apoio que diz ter recebido de muitos republicanos, que o apoiam na tese de perseguição política.

Na terça-feira, a presidente da Câmara dos Deputados, Nancy Pelosi, anunciou que a maioria democrata instruiu seis comités a prosseguirem com investigações das acções do Presidente.

O teor do telefonema foi divulgado hoje pelo Ministério de Justiça, com os detalhes a gerarem amplas críticas de democratas por solicitar ajuda da Ucrânia para difamar Biden, o líder das pesquisas entre os presidenciáveis democratas para a eleição do ano que vem.

O telefonema aconteceu depois de Trump ordenar ao Governo norte-americano que congelasse quase 400 milhões de dólares de ajuda à Ucrânia.

“O que estas notas reflectem é um clássico estilo mafioso de extorsão contra um líder estrangeiro, disse o democrata Adam Schiff, presidente do Comité de Inteligência da Câmara.

Em comunicado, Jor Biden afirmou que o Congresso precisa responsabilizar Trump por seu “abuso de poder”.

Segundo ele, “é uma tragédia para este país que nosso Presidente coloque políticas pessoais acima de seu juramento sagrado”.

Entretanto, na tarde de hoje, Trump e Zelenskiy apareceram lado a lado em Nova Iorque, durante a Assembleia Geral das Nações Unidas, e negaram irregularidades na ligação.

O Presidente da Ucrânia disse a repórteres que “ninguém me pressionou”.

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