O Presidente americano não divulgou o memorando enviado pelo Comité de Inteligência da Câmara dos Representantes por proposta dos democratas, ao contrário do que fez com documento semelhante que lhe foi enviado pelos republicanos e que criticava o trabalho do FBI, a polícia de investigação, e o Ministério da Justiça.
Donald Trump justificou a sua decisão com o facto de que o memorando confidencial escrito por parlamentares democratas para refutar o documento republicano é "muito longo e político" e teria que ser "fortemente editado" antes da sua publicação.
"Os democratas enviaram um memorando muito político e longo que eles sabiam, por causa de fontes, métodos (e mais), que teria que ser fortemente editado, e depois disso eles culpariam a Casa Branca por falta de transparência", escreveu Trump na sexta-feira, 9, no Twitter, em que pediu que o documento fosse editado antes de lhe ser devolvido outra vez.
A decisão de Trump para impedir a divulgação do memorando enfureceu os democratas, que disseram que isso mostra uma postura dupla em relação à transparência por parte do presidente republicano.
A 2 de Fevereiro, o Presidente permitiu a divulgação do memorando escrito pelos membros republicanos do Comitê de Inteligência da Câmara, sem edições.
Os democratas disseram que o documento republicano descaracterizava informações sensíveis e altamente confidenciais e tinha como objectivo desacreditar a investigação do Procurador Especial Robert Mueller sobre um potencial conluio entre a campanha de Trump em 2016 e a Rússia