O Governo americano deve formalizar em breve a sua decisão de retirar as suas tropas na Síria, afirmou nesta quarta-feira, 4, o director da Inteligência Nacional, Dan Coates, sem dar detalhes sobre a data do início do processo.
Ontem o presidente Donald Trump tinha reiterado a sua intenção de sair da Síria deixando, como ele disse, "que outros tomem conta daquilo".
Na altura, Trump afirmou que consultará os seus aliados e sugeriu que um deles, a Arábia Saudita, poderia financiar a permanência dos americanos.
Entretanto, a Casa Branca recusa-se a avançaar com uma data para o início do processo.
Em comunicado hoje, a Casa Branca afirmou que "a missão militar para erradicar o Estado Islâmico está a chegar ao fim com o grupo terrorista praticamente destruído".
A nota assinada pela secretária de imprensa Sara Huckabee Sanders garante que os Estados Unidos e os seus aliados continuam comprometidos em eliminar a pequena presença do Estado Islâmico na Síria.
O comunicado surge depois de uma reunião do Presidente com o secretário de Defesa, Jim Mattis, e o chefe das Forças Armadas Joseph Dunford.
Também acontece depois de telefonemas de Trump ao seu homólogo francês Emmanuel Macron, o rei saudita Salman bin Abdulaziz e o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu.
Os Estados Unidos têm actualmente cerca de 2.000 soldados na Síria, que não participam na guerra civil.
O principal comandante militar das forças dos Estados Unidos no Médio oriente, general Gen. Joseph Votel, disse há pouco tempo que as tropas dos Estados Unidose da coligaçãopoderiam permanecer na Síria por algum tempo.
Fontes do Pentágono disseram não haver ainda uma posição clara sobre este assunto.