O Presidente americano Donald Trump negou nesta quinta-feira, 13, que tenha ordenado ao seu antigo advogado pessoal Michael Cohen para que violasse a lei.
A declaração acontece um dia depois de Cohen ter sido condenado a três anos de prisão por violar as regras de financiamento de campanha e outros crimes.
"Eu nunca pedi a Michael Cohen para violar a lei. Ele era um advogado e deveria conhecer a lei", escreveu o Presidente no Twitter, reiterando que "Cohen foi considerado culpado de várias acusações não relacionadas a ele”.
Ele disse que juristas estabeleceram que ele "não errou" e novamente negou ter violado as leis de financiamento de campanha, argumentando que os crimes de Cohen não incluíam financiamento de campanha.
"Cohen foi culpado de muitas acusações alheias a mim, mas se declarou culpado de duas acusações de campanha que não eram criminosas e das quais ele provavelmente não era culpado, mesmo em uma base civil", escreveu o Presidente em sua conta no Twitter.
"Essas acusações foram aceitas por ele para envergonhar o Presidente e obter uma redução da sua sentença de prisão, o que ele conseguiu, incluindo o facto de que a sua família ficou temporariamente livre de acusações. Como advogado, Michael tem uma grande responsabilidade por mim!", insistiu Trump.
Ontem, no tribunal Michael Cohen pediu desculpas por encobrir o que chamou de "actos sujos" do Presidente ao ser condenado por crimes como pagamentos em dinheiro a duas mulheres que teriam mantido relações com Trump e por mentir ao congresso.