O Presidente americano, Donald Trump, defendeu nesta segunda-feira, 13, a decisão de ordenar a assassinato do comandante iraniano Qassem Soleimani, alegando que ele representava uma ameaça iminente aos Estados Unidos, mas disse não ser importante se ele havia uma ameaça iminente.
“A Fake News Media e seus parceiros democratas estão a tentar determinar se o futuro ataque do terrorista Soleimani era ou não ‘eminente’, e se minha equipa estava de acordo”, escreveu Trump no Twitter.
“A resposta para ambos é um forte sim, mas isso realmente não importa por causa do seu passado horrível!”, escreveu.
Desde a confirmação de que o líder militar iraniano Qassem Soleimani havia sido morto por um ataque aéreo americano em Bagdade, autoridades do Governo alegaram que agiram devido ao risco iminente de ataques a diplomatas e militares norte-americanos no Iraque e em toda a região.
Democratas e alguns republicanos no Congresso questionaram a justificação dos ataques e disseram que não receberam informações adequadas e detalhadas.
Na semana passada, Trump afirmou que o Irão estava prestes a atacar quatro embaixadas norte-americanas antes da morte de Soleimani num ataque de drones dos Estados Unidos a 3 de Janeiro.