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Angola: "Troca de cadeiras" nos governos provinciais e mudança de ministras


Presidente angolano João Lourenço esperasecretário de Estado norte-americano Antony Blinken no Palácio Presidencial em Luanda, a 25 de janeiro de 2024.
Presidente angolano João Lourenço esperasecretário de Estado norte-americano Antony Blinken no Palácio Presidencial em Luanda, a 25 de janeiro de 2024.

Sindicato Nacional dos Professores avisa para novs paralisações se Governo não cumprir acordos assumidos

O Presidente de Angola anunciou nesta segunda-feira, 15, mudanças no seu Governo com a troca de pastas ministeriais e de alguns governadores provinciais.

O Minstério da Educação não foi alvo das mexidas, mas o Sindicato Nacional dos Professores alerta que o próximo ano letivo, 2024/25, será marcado por paralisações se o Governo não responder ao caderno reivindicativo.

Em dois decretos, João Lourenço, que alegou "conveniência de serviço", exonerou Maria do Rosário Bragança, do cargo de ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação e a nomeou ministra de Estado para a Área Social, substituindo assim Dalva Maurícia Calombo Ringote Allen, entretanto exonerada.

A nivel dos governadores provinciais, Pereira Alfredo foi substituido no Bié por Celeste Elavoco David Adolfo, mas foi colocado no Huambo, no lugar de Lotti Nolika.

Mara Regina da Silva Baptista Domingos Quiosa deixa Cabinda e vai para Kwanza Sul, de onde foi exonerado Job Pedro Castelo Capapinha.

Suzana Fernanda Pemba Massiala de Abreu é a nova governadora de Cabinda.

Na Lunda Norte, Deolinda Ódia Paulo Satula Vilarinho cede o lugar a Filomena Elizabete Chitula Miza Aires.

No Ministério da Educação não houve mexidas, mas o Sindicato Nacional dos Professores (SINPROF) já avisou que o próximo ano letivo pode ser outra vez marcado por paralisações, caso o Governo não responda o caderno reivindicativo entregue ao Executivo há muito tempo.

O sindicato mostra-se preocupado com a não atualização das categorias, o perfil académico e a promoção de docentes do grau de bacharel para o grau de licenciado.

Admar Jinguma, secretário-geral do SINPROF, assegura que "não é intenção" do sindicato voltar a paralisar as aulas no próximo ano, mas os professores não terão outra escolha caso o Governo finja que nada tem a cumprir e continue a falhar.

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