O Tribunal da Primeira Instância de São Tomé e Príncipe decretou na terça-feira, 11, a prisão preventiva dos três motoristas envolvidos na rede de contrabando de mercadorias no alto mar, desmantelada por pescadores da vila costeira de Micoló, no norte da ilha de São Tomé.
O juiz de instrução criminal exigiu ainda uma caução de 400 mil dobras, cerca de 20 mil dólares, a uma firma comercial, cujo nome não foi revelado, alegadamente por envolvimento na operação de contrabando.
Segundo fontes judiciais, os arguidos são acusados de crimes de contrabando, associação criminosa e trafico de estupefacientes.
A VOA apurou também, junto de fontes policiais, que nas centenas de caixas apreendidas, após o desembarque na Praia Governador, foram encontrados medicamentos contrafeitos, tabaco contrafeito e pesticidas com substâncias estupefacientes.
Outra fonte da Polícia Judiciária revelou que mais quatro pessoas envolvidas no transbordo das mercadorias foram detidas ontem para interrogatório e que as investigações deverão prosseguir para se apurar a proveniência da embarcação que transportou as mercadorias e a nacionalidade dos tripulantes que se puseram em fuga.