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Tribunal moçambicano anuncia a 12 de Março sentença da entiga embaixadora em Washington


Amélia Sumbana, acusada de desvio de fundos, peculato e lavagem de dinheiro
Amélia Sumbana, acusada de desvio de fundos, peculato e lavagem de dinheiro

O Tribunal Judicial de Ka Mpfumo, na cidade do Maputo, marcou para o dia 12 de Março, a leitura da sentença do julgamento da antiga Embaixadora de Moçambique nos Estados Unidos da América, acusada de desvio de fundos, peculato e lavagem de dinheiro.

Tribunal moçambicano anuncia a 12 de Março sentença da entiga embaixadora em Washington
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O julgamento de Amélia Sumbana, que serviu em Washington de 2009 a 2015, começou nesta terça-feira, 12, e, durante cerca de seis horas, cumpriu todas as formalidade,s tendo o juiz marcado a leitura da sentença para daqui a precisamente um mês.

Nas alegações finais, Alexandre Chiconela, representante do Ministério Público, pediu a condenação da ré a uma pena de prisão, devolução dos valores desviados e confiscação dos bens resultantes do crime.

Por seu lado, o advogado de defesa, Pedro Macarringue, pede ao tribunal que releve a situação da diplomata porque segundo ele, não houve crime nenhum, mas ela apenas não seguiu devidamente procedimentos administrativos.

O Ministério Público acusou Sumbana de ter desviado dinheiro para as suas contas bancárias, tendo ela justificado as movimentações com o facto de que os bancos não aceitavam que embaixadas, principalmente africanas, tivessem contas, por isso, por questões de facilitação as contas deviam estar no nome dela.

“Não havia outra forma para realização de despesas", disse a antiga diplomata, acrescentando que "o uso de conta pessoal não é uma norma escrita no Estado moçambicano, mas é prática e uma prática aceite”, conta o jornal O País.

A Procuradoria, entretanto, afirmou que um dos elementos de provas que tem em mãos é uma confissão da própria arguida.

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