O tribunal ordenou a Israel que tomasse "todas as medidas necessárias e efetivas para garantir, sem demora", a entrega de "serviços básicos urgentemente necessários e assistência humanitária", incluindo alimentos, água, combustível e material médico.
O tribunal também ordenou a Israel que garanta imediatamente "que as suas forças armadas não cometam atos que constituam uma violação de qualquer dos direitos dos palestinianos em Gaza enquanto grupo protegido ao abrigo da Convenção para a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio, incluindo a prevenção, através de qualquer ação, da prestação da assistência humanitária urgentemente necessária".
O tribunal disse a Israel para apresentar um relatório no prazo de um mês sobre a forma como estava a implementar as ordens.
Israel não fez comentários imediatos sobre a decisão, mas negou veementemente ter cometido genocídio na condução da guerra de quase seis meses contra os militantes do Hamas.
A decisão foi tomada quinta-feira no âmbito de um processo instaurado pela África do Sul, que acusa Israel de atos de genocídio em Gaza.
O conflito teve início com o ataque do Hamas a Israel, a 7 de outubro, que fez 1 200 mortos e levou à captura de cerca de 250 reféns.
A contraofensiva de Israel em Gaza já matou mais de 32.000 palestinianos, na sua maioria civis, e, segundo o exército israelita, vários milhares de militantes do Hamas.
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