Três dias depois da inauguração da ponte Maputo-Katembe, muitos ainda há que continuam a preferir os velhos barquinhos para cruzar os dois lados da baía do Maputo.
Para quem prefere ver a ponte ainda à distância, as motivações são várias e bem simples. Desde a facilidade do acesso aos barcos à rápida chegada aos extremos da baía.
Há quem deixa de lado as retóricas em torno da nova ponte e prefere o velho sistema, garantido, sobretudo pelos chamados Mapapaia, pequenos barcos que juntamente com dois ferryboat cruzam o mar para a curta travessia.
E passageiros nos barquinhos é o que não faltou nesta segunda-feira, como se nada tivesse mudado.
Os únicos com razões de queixa são os ferryboats que perderam o seu principal negócio, o transporte de viaturas que passaram todas para a nova ponte, o que deixa incertezas sobre a sua continuidade, dada a insustentabilidade que se presume venha agravar.
Mas mesmo entre os que têm viatura própria, prevalecem reclamações. É que apesar de reconhecerem o conforto e vantagem da ponte, as taxas da portagem não deixam quase ninguém indiferente.