O ministro da Justiça e dos Direitos Humanos de Angola, Francisco Queirós, revelou que o Governo tem o conhecimento de, pelo menos, 100 casos de tráfico humano, na sua maioria crianças, com documentos legais e revelou que 30 estão em investigação.
“A situação ainda não é calamitosa ou alarmante", advertiu, no entanto, Queirós à margem de uma palestra sobre Tráfico de Seres Humanos, em Luanda, nesta quarta-feira, 1.
Para evitar chegar a essa situação, “para que nunca atinjamos níveis que perturbem", o ministro reiterou ser "preciso "trabalhar muito".
No ano passado, o Governo angolano analisou 27 casos de tráfico humano, dos quais muitos transitaram em julgado.
Francisco Queirós ainda disse que o foco dos criminosos está no “tráfico sexual e tráfico de crianças para fins de exploração do trabalho infantil", bem como a “extração de órgãos humanos, com filas grandes no mercado internacional para transplante”.
Aquele ministro destacou que a maior parte dos casos passa por Portugal, com cujo Governo as autoridades de Luanda têm tido uma boa e permanente colaboração.