Os trabalhadores da base logística de Luanda da Sonils, empresa de serviços integrados da petrolífera angolana Sonangol, que suspenderam em Outubro, exigem a presencia do ministro dos Petróleosantes de levantarem a paralisação retomada nesta quarta-feira, 15.
Em causa, o despedimento dos membros da comissão sindical que promoveu a greve no mês passado, na qual reclamavam por ajustes salariais e melhorias das condições de trabalho.
Francisco Castelo, secretário-geral da comissão sindical, diz que esta é apenas uma paralisação sem fim previsto.
“Depois de suspendermos a greve, a empresa começou uma onda de despedimentos ilegais porque enquanto decorrem as negociações não pode haver despedimentos, a empresa está a violar a lei”, denunciou Castelo.
Entretanto, o sindicalista afirma que o fim desta paralisação depende da presença do titular do ministério dos Recursos Minerais e Petróleos, Diamantino Pedro Azevedo.
“Nós não queremos conversar com os responsáveis da Sonils”, sublinhou.
Entretanto, não há qualquer indicação de que o ministro visita a empresa nos próximos dias.