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Trabalhadores da PGR de Angola reiteram greve para dia 17


João Maria de Sousa, PGR
João Maria de Sousa, PGR

Dirigente da PGR considera a greve ilegal, mas sindicato diz não temer represália

Os trabalhadores da Procuradoria-Geral da República (PGR) de Angola reafirmam entrar em greve na próxima segunda-feira, 17, mesmo depois de a procuradora e diretora do Gabinete de Intercâmbio e Cooperação Internacional da PGR, Eduarda Rodrigues, ter considerado a greve ilegal convocada pelo sindicato de trabalhadores daquela instituição de justiça.

Rodrigues reconhece, no entanto, as preocupações levantadas e diz que as soluções dependem do Governo.

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A melhoria das condições de trabalho, aumento salarial, promoção e reconversão de categorias, bem como o pagamento de subsídios de risco, são as preocupações apontadas pelo Sindicato Nacional dos Técnicos de Justiça e Administrativos da Procuradoria-Geral da República, como motivações para a paralisação dos trabalhos partir da próxima segunda-feira.

“Esta greve vai mesmo sair e este assunto vem desde 2004, apresentamos um caderno reivindicativo e pensamos que se cumpriram todos os elementos para uma greve”, garantiu Lourenço Domingos, primeiro secretário do sindicato.

Em declarações à imprensa,a procuradora e directora do Gabinete de Intercâmbio e Cooperação Internacional da PGR, Eduarda Rodrigues, reagiu dizendo quenão é o colectivo de funcionários que convoca a greve, mas apenas "meia dúzia" de funcionários do Ministério Público.

Lourenço Domingos responde dizendo que a decisão foi tomada pela assembleia de trabalhadores e todos estão dispostos a participar mesmo com represália, “que sempre existiu”

O sindicato da categoria é filiada a União Nacional dos Trabalhadores Angolanos (UNTA-Confederação Sindical).

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